Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


PS: Governo deve garantir que maternidade não prejudica professores

O PS pediu hoje ao Governo que impeça que a avaliação dos professores seja prejudicada pela maternidade ou paternidade, devido às faltas por motivo de doença ou o exercício do direito à greve.
Na apreciação parlamentar do decreto-lei que altera o Estatuto da Carreira Docente, o deputado socialista Luís Fagundes Duarte pediu ao Governo que deixasse claro que os decretos regulamentares desse diploma vão salvaguardar "direitos fundamentais como a maternidade".
Em causa está uma proposta de regulamentação apresentada pelo Governo, ainda não aprovada em Conselho de Ministros, que determina que todas as faltas, licenças ou dispensas, independentemente da sua natureza, contam para a classificação da assiduidade dos docentes.
Na sua intervenção, o deputado socialista frisou que o Estatuto da Carreira Docente, no artigo 103º, considera as faltas justificadas por assistência a filhos menores, doença e exercício do direito à greve, entre outras, "ausências equiparadas a prestação efectiva de serviço".
Os decretos regulamentares do Estatuto da Carreira Docente deverão ter "inequivocamente plasmado" que essas faltas "não serão, em caso algum, obstáculo à progressão na carreira", defendeu Fagundes Duarte, pedindo ao Governo "um sinal bem claro" nesse sentido.
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, respondeu que ninguém será prejudicado pelas situações referidas, reforçando a posição transmitida em comunicado pelo seu ministério de que as faltas por maternidade "não prejudicarão nenhum docente".

1 Responses to “PS: Governo deve garantir que maternidade não prejudica professores”

  1. # Anonymous Anónimo

    As professoras e todos os funcionários deveriam exigir do governo uma verdadeira política de maternidade, face ao problema da sustentabilidade da segurança social e rejuvenescimento da população. Exemplos concretos: professoras com três filhos menores deveriam ter prioridade nos concursos onde estivesse em causa a proximidade da residência e não a progressão na carreira; o mesmo com todos os funcionários. O primeiro filho teria a creche paga pelos pais, o segundo e terceiro pelo Estado (a que isto chegou....). Assim não dá: a Ministra trata dos seus interesses (assiduidade dos professores), o Ministro dos Assuntos Sociais dos seus (sustentabilidade do sistema), mas ao que parece nunca se encontram, mais parecendo um governo onde há mulheres a dias casadas com guardas-noturnos. Criara condições à maternidade parece-me na maioria dos casos, e face à oferta disponível de mão-de-obra, um problema maior do que algumas questões do novo estatuto.  

Enviar um comentário

Search

Sugestão

Calendário


Internacional

eXTReMe Tracker BloGalaxia

Powered by Blogger


Which Muskehound are you?
>

XML