Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Professores não recebem há um ano

Os dez professores da Escola de Música do Planalto do Ingote (EMPI) não recebem salários desde Outubro do ano passado, denunciou ontem o vereador comunista da Câmara de Coimbra,Jorge Gouveia Monteiro, por recear que esse atraso, da responsabilidade da Câmara, dite a "morte" de um projecto de ensino que tem ocupado 84 alunos.
Gouveia Monteiro, o mentor da escola de música daquela zona de habitação social, há cerca de ano e meio, teme que os professores não reiniciem as aulas, após as férias de Agosto, se a Câmara não pagar o que lhes deve. "É impossível, da minha parte, continuar a segurar as pontas", queixou-se o vereador da Habitação, dando conta da instatisfação dos professores, que são credores da autarquia na condição de empresa (chamada Coreto dos Sopros).
A Escola de Música do Planalto do Ingote é frequentada, sobretudo, por crianças e jovens dos bairros da Rosa e do Ingote e por residentes da Comunidade Juvenil de S. Francisco. E um dos seus objectivos é criar uma banda filarmónica, com 60 dos alunos que a frequentam.
Gouveia Monteiro afirmou que o processo de aprendizagem dos alunos tem sido "espantoso", mas falta, nomeadamente, adquirir alguns intrumentos mais caros para alcançar aquela meta, acrescentou.
Na reunião do Exectivo municipal, o vereador da Cultura, Mário Nunes, nada disse de concreto sobre o problema dos salários. Afirmou, ainda assim, que "a filarmónica era para aparecer em Junho e não apareceu", e observou que o que se faz na EMPI "não tem comparação mínima" com o que se faz em outras três escolas de música (filarmónicas) do concelho de Coimbra. Não obstante o facto de a Câmara já ter investido 100 mil euros naquela escola, garantiu Mário Nunes, em plena reunião.
Mais tarde, após consultar o processo da EMPI, Gouveia Monteiro desmentiu, em declarações ao JN, o vereador da Cultura. Sustentou que a Câmara deveria ter pago 55 mil euros à orquestra, em 2005, mas nem a totalidade dessa verba chegou a pagar.
Numa reunião dominada pelas dificuldades orçamentais da autarquia, o seu presidente, Carlos Encarnação, afirmou apenas que fará tudo o que estiver ao seu alcance para resolver o problema. "A escola de música é uma das últimas coisas que eu gostaria de perder", disse.

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