Escolas de Leiria recusam vender bilhetes para concerto de Daniela Mercury
0 Comments Published by . on quinta-feira, junho 01, 2006 at 2:38 da manhã.
A Empresa Municipal (EM), Leirisport propôs às escolas secundárias e superiores de Leiria que vendessem bilhetes para o concerto de Daniela Mercury a troco de uma comissão de 6%, mas os responsáveis pelos estabelecimentos de ensino nem responderam.
Os termos da proposta não agradaram aos professores dos conselhos executivos, que tiveram dúvidas semelhantes às que "assaltaram" a deputada do PS, eleita por Leiria, Odete João. A deputada pediu ontem esclarecimentos ao Governo sobre a legalidade e a ética de uma proposta que transformava as escolas em "postos de venda". Ou seja, se era "lícito o pagamento de comissões" aos estabelecimentos de ensino ou se era "legal" que uma empresa municipal solicitasse este tipo de participação.
A ideia da Leirisport deixa em aberto um convite aos presidentes dos conselhos executivos das escolas para aliciarem os alunos, colegas e pessoal auxiliar, e receber em troca uma comissão de 6% do produto da venda, obrigando-os, no entanto, ao depósito de um cheque-caução no valor dos bilhetes entregues.
Confrontadas com o negócio e os termos em que era proposto, duas presidentes de conselhos executivos de escolas não se escudaram no anonimato e explicaram o sentido da ausência da resposta, não chegando sequer às questões éticas ou legais, lançadas ontem para discussão pela deputada.
Para Isabel Ramalho, da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, ter que "pagar antecipadamente e serem bilhetes apenas para o relvado" foi fundamental para deixar o assunto de lado. De igual modo, a presidente do executivo da Escola Afonso Lopes Vieira, Judite Vieira, diz que "a escola não podia aceitar as condições da Empresa Municipal ". Por isso nem pensou mais no assunto. Mas também foi assaltada pela mesma dúvida que Isabel Ramalho coloca: "Porque será que só disponibilizam bilhetes para o relvado?".
Por seu lado, a Leirisport esclarece em comunicado, que "não teria abordado qualquer entidade se tivesse alguma suspeita de estar a violar algum princípio ético ou legal". E lamenta que "uma proposta simples, séria e honesta possa levantar tantas e tão estranhas questões".
Os termos da proposta não agradaram aos professores dos conselhos executivos, que tiveram dúvidas semelhantes às que "assaltaram" a deputada do PS, eleita por Leiria, Odete João. A deputada pediu ontem esclarecimentos ao Governo sobre a legalidade e a ética de uma proposta que transformava as escolas em "postos de venda". Ou seja, se era "lícito o pagamento de comissões" aos estabelecimentos de ensino ou se era "legal" que uma empresa municipal solicitasse este tipo de participação.
A ideia da Leirisport deixa em aberto um convite aos presidentes dos conselhos executivos das escolas para aliciarem os alunos, colegas e pessoal auxiliar, e receber em troca uma comissão de 6% do produto da venda, obrigando-os, no entanto, ao depósito de um cheque-caução no valor dos bilhetes entregues.
Confrontadas com o negócio e os termos em que era proposto, duas presidentes de conselhos executivos de escolas não se escudaram no anonimato e explicaram o sentido da ausência da resposta, não chegando sequer às questões éticas ou legais, lançadas ontem para discussão pela deputada.
Para Isabel Ramalho, da Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo, ter que "pagar antecipadamente e serem bilhetes apenas para o relvado" foi fundamental para deixar o assunto de lado. De igual modo, a presidente do executivo da Escola Afonso Lopes Vieira, Judite Vieira, diz que "a escola não podia aceitar as condições da Empresa Municipal ". Por isso nem pensou mais no assunto. Mas também foi assaltada pela mesma dúvida que Isabel Ramalho coloca: "Porque será que só disponibilizam bilhetes para o relvado?".
Por seu lado, a Leirisport esclarece em comunicado, que "não teria abordado qualquer entidade se tivesse alguma suspeita de estar a violar algum princípio ético ou legal". E lamenta que "uma proposta simples, séria e honesta possa levantar tantas e tão estranhas questões".
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