REALIDADES-10: Altos nível de pólen aumentam alergias
0 Comments Published by . on quinta-feira, maio 18, 2006 at 12:56 da manhã.
Os efeitos da lagarta do pinheiro ou processionária e os elevados níveis de pólen no ar têm levado inúmeras pessoas aos hospitais nos últimos dias, designadamente crianças em idade escolar (ler textos na página seguinte). A primeira, que não é uma doença alérgica, provoca irritações de pele que podem ser evitadas desde que se mantenha uma distância segura dos pinheiros. Já as alergias da Primavera podem igualmente ser atenuadas, com os devidos cuidados e tratamentos adequados.
"É muito vulgar nesta altura do ano aparecerem crianças com irritações provocadas pela lagarta do pinheiro, porque é um bicho colorido, que os mais novos gostam de pegar. Esquecem, ou não sabem, que este animal larga umas espículas que em contacto com a pele provocam uma forte irritação, mas não se trata de uma doença alérgica", explicou ao JN o pediatra Lopes dos Santos.
A intoxicação por contacto com a processionária ocorre essencialmente na Primavera, e este ano o seu ciclo de vida foi mais acelerado devido às condições climatéricas favoráveis.
O estado do tempo este ano foi também favorável ao aumento das alergias de Primavera, ou aos pólens, que provêm das plantas, arbustos, ervas e essencialmente fenos. Desde há algum tempo que a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica monitoriza e faz a contagem dos pólens no país. "Este ano os níveis são muito elevados. Logo, estão a surgir muitos mais casos de alergias aos pólens do que no ano passado, por exemplo, cujos níveis foram menores", afirmou Mário Morais de Almeida, presidente do Colégio de Especialidade de Imunoalergologia.
As alergias de Primavera afectam milhares de portugueses, "são muito frequentes e comuns, no entanto muito desconhecidas", sublinhou Mário Morais de Almeida, acrescentando que muitas vezes as pessoas que têm os sintomas (olhos irritados, nariz tapado, pele mais seca, tosse), que afectam a sua qualidade de vida, pensam que estão constipados e tentam tratar-se com antibióticos, quando o problema é uma alergia que devia ter tratamento adequado".
Mesmo com um tratamento adequado, num ano como este, em que os níveis de pólen são muito elevados, são frequentes os casos de conjuntivite alérgica, rinite alérgica, asma e eczemas atópicos, que necessitam de assistência médica.
No entanto, salientou o especialista, "as pessoas não se devem deixar controlar pela doença alérgica". Lembra, ainda, que não existe cura para as alergias. "Há medicamentos que numa urgência melhoram o estado do doente. Por outro lado, além de todos os cuidados, como evitar a exposição ao factor a que são alérgicos, existem ainda as vacinas, que podem levar à cura, não no imediato, mas ao longo do tempo".
O especialista alerta ainda para o perigo de se confundir o que provoca as alergias, que não é o caso das sementes do choupo do Canadá que se têm visto, por exemplo, pelo Porto. Em grandes quantidades pode provocar irritações nos olhos, garganta e boca.
"É muito vulgar nesta altura do ano aparecerem crianças com irritações provocadas pela lagarta do pinheiro, porque é um bicho colorido, que os mais novos gostam de pegar. Esquecem, ou não sabem, que este animal larga umas espículas que em contacto com a pele provocam uma forte irritação, mas não se trata de uma doença alérgica", explicou ao JN o pediatra Lopes dos Santos.
A intoxicação por contacto com a processionária ocorre essencialmente na Primavera, e este ano o seu ciclo de vida foi mais acelerado devido às condições climatéricas favoráveis.
O estado do tempo este ano foi também favorável ao aumento das alergias de Primavera, ou aos pólens, que provêm das plantas, arbustos, ervas e essencialmente fenos. Desde há algum tempo que a Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica monitoriza e faz a contagem dos pólens no país. "Este ano os níveis são muito elevados. Logo, estão a surgir muitos mais casos de alergias aos pólens do que no ano passado, por exemplo, cujos níveis foram menores", afirmou Mário Morais de Almeida, presidente do Colégio de Especialidade de Imunoalergologia.
As alergias de Primavera afectam milhares de portugueses, "são muito frequentes e comuns, no entanto muito desconhecidas", sublinhou Mário Morais de Almeida, acrescentando que muitas vezes as pessoas que têm os sintomas (olhos irritados, nariz tapado, pele mais seca, tosse), que afectam a sua qualidade de vida, pensam que estão constipados e tentam tratar-se com antibióticos, quando o problema é uma alergia que devia ter tratamento adequado".
Mesmo com um tratamento adequado, num ano como este, em que os níveis de pólen são muito elevados, são frequentes os casos de conjuntivite alérgica, rinite alérgica, asma e eczemas atópicos, que necessitam de assistência médica.
No entanto, salientou o especialista, "as pessoas não se devem deixar controlar pela doença alérgica". Lembra, ainda, que não existe cura para as alergias. "Há medicamentos que numa urgência melhoram o estado do doente. Por outro lado, além de todos os cuidados, como evitar a exposição ao factor a que são alérgicos, existem ainda as vacinas, que podem levar à cura, não no imediato, mas ao longo do tempo".
O especialista alerta ainda para o perigo de se confundir o que provoca as alergias, que não é o caso das sementes do choupo do Canadá que se têm visto, por exemplo, pelo Porto. Em grandes quantidades pode provocar irritações nos olhos, garganta e boca.
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