Educação falha com crianças imigrantes
0 Comments Published by . on quarta-feira, maio 17, 2006 at 12:20 da manhã.
Os mais antigos Estados membros da União Europeia (UE) fazem menos pela educação das crianças imigrantes do que países como a Austrália, a Nova Zelândia e o Canadá, conclui um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado hoje.
O estudo, intitulado "Onde os estudantes imigrantes têm sucesso" - que analisa o papel da educação no grau de integração das crianças imigrantes -, mostra que as crianças nascidas no estrangeiro ou filhas de imigrantes têm pior aproveitamento escolar do que os estudantes nascidos na Áustria, na Bélgica, na Dinamarca, em França, na Alemanha, na Holanda e na Suíça.
O documento revela também que o apoio prestado nas escolas à aprendizagem da língua é o factor que diferencia os países que conseguem integrar os seus alunos imigrantes e aqueles que não conseguem.
Na maioria dos 30 países da OCDE, pelo menos um em cada quatro estudantes imigrantes abandonam a escola sem os conhecimentos matemáticos mais básicos.
A Alemanha surge como o pior dos 17 países analisados em detalhe e a Suécia apresenta os melhores níveis de sucesso na redução da desigualdade educacional.
O relatório constata ainda que as crianças imigrantes estão altamente motivadas para a aprendizagem. O contexto educacional e sócio-económico explica em parte as diferenças entre a aprendizagem dos imigrantes.
Segundo Andreas Schleicher, especialista em educação da OCDE, os dados revelam que os países tradicionalmente receptores de imigrantes promovem mais a integração, chegando mesmo as segundas gerações a ultrapassar na escola as crianças nativas.
A lição que os países europeus devem tirar é que "só o tempo não chega para resolver o problema", disse Schleicher.
O estudo, intitulado "Onde os estudantes imigrantes têm sucesso" - que analisa o papel da educação no grau de integração das crianças imigrantes -, mostra que as crianças nascidas no estrangeiro ou filhas de imigrantes têm pior aproveitamento escolar do que os estudantes nascidos na Áustria, na Bélgica, na Dinamarca, em França, na Alemanha, na Holanda e na Suíça.
O documento revela também que o apoio prestado nas escolas à aprendizagem da língua é o factor que diferencia os países que conseguem integrar os seus alunos imigrantes e aqueles que não conseguem.
Na maioria dos 30 países da OCDE, pelo menos um em cada quatro estudantes imigrantes abandonam a escola sem os conhecimentos matemáticos mais básicos.
A Alemanha surge como o pior dos 17 países analisados em detalhe e a Suécia apresenta os melhores níveis de sucesso na redução da desigualdade educacional.
O relatório constata ainda que as crianças imigrantes estão altamente motivadas para a aprendizagem. O contexto educacional e sócio-económico explica em parte as diferenças entre a aprendizagem dos imigrantes.
Segundo Andreas Schleicher, especialista em educação da OCDE, os dados revelam que os países tradicionalmente receptores de imigrantes promovem mais a integração, chegando mesmo as segundas gerações a ultrapassar na escola as crianças nativas.
A lição que os países europeus devem tirar é que "só o tempo não chega para resolver o problema", disse Schleicher.
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