Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Estudantes de Coimbra defendem violência na praxe

Um inquérito na Universidade de Coimbra revela que 32,3 por cento dos estudantes concordam com "actos de violência física ou simbólica" durante a praxe académica. O presidente da Federação Académica do Porto (FAP) está surpreendido com os resultados e frisa que na Universidade do Porto as práticas violentas são condenadas.
"Surpreendem-me estes resultados porque as práticas de violência são conde nadas pela nossa academia", frisou Pedro Barrias.
Os resultados do inquérito, a que responderam 2819 alunos de Coimbra, hoje revelados pelo "Jornal de Notícias", mostram também que 28 por cento dos alunos não concordam que a praxe seja "facultativa", números que também surpreenderam Pedro Barrias, que defende que a praxe deve ser "facultativa e voluntária".
"Fico surpreendido [por] estudantes em plena consciência considerarem que a praxe deve ser obrigatória, quando se trata de uma recepção a novos alunos na vida universitária que deve ser partilhada por todos e não deve ser imposta a ninguém", comentou o presidente da FAP.
Quanto ao facto de 80 por cento dos estudantes de Coimbra inquiridos se dizerem favoráveis à discriminação sexual e recusarem qualquer revisão do código da praxe que iguale os direitos de homens e mulheres, Pedro Barrias preferiu não comentar estes números por se tratar de uma questão muito específica, que depende de cada conselho de veteranos.
Este órgão é específico de cada instituição e define as suas próprias regras relativamente aos procedimentos a ter durante a praxe. Afirmou, no entanto, que no Porto não existe um código de praxe mas sim um conjunto de regras transmissíveis oralmente.

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