Mais 50 alunos com queixas de alergias
0 Comments Published by . on quarta-feira, maio 24, 2006 at 12:33 da manhã.
Cerca de meia centena de alunos da Escola EB 2,3 de Marinhas, em Esposende, tiveram que receber, ontem, assistência médica devido a um foco alérgico. As causas do surto não foram ainda identificadas, pois "não foi encontrado nada na escola que tivesse provocado as alergias", revelou a presidente da Comissão Instaladora, Fátima Guimarães. A influência da série da TVI, Morangos com Açúcar, não está descartada.
Algumas crianças, de 10 e 11 anos, terão surgido na escola já apresentando sintomas de alergia, sendo que o número foi aumentando durante a manhã. "Tendo em conta a situação, alertámos a Cruz Vermelha e na escola esteve presente um médico do INEM, a fazer uma primeira triagem do estado de saúde das crianças", referiu Fátima Guimarães. A esmagadora maioria delas recebeu tratamento no centro de saúde, mas quatro terão sido transportadas até ao Hospital de Barcelos, pois, além da comichão e dos vermelhões, apresentavam dificuldades respiratórias.
Fátima Guimarães disse, ainda, que a delegada de Saúde e um técnico do ambiente da autarquia "estiveram na escola em busca de vestígios que pudessem identificar as causas da alergia. Levantou-se a hipótese de ser a lagarta do pinheiro, mas não havia nada". A presidente da comissão instaladora tranquiliza os pais e garante que a "escola está completamente segura". Com ausência de vestígios no estabelecimento escolar, a delegada de saúde fez o percurso do circuito de recolha das crianças, dos transportes colectivos, "mas nada de anormal foi detectado". Assim sem causas físicas, a "hipótese de se estar perante um fenómeno psicológico por influência da série juvenil não foi descartada", revelou.
"A cultura televisiva tem influência nas crianças e há fenómenos que podem ser despoletados e estimulados pela série. Se neste conjunto de crianças houver duas ou três com problemas de alergia justificar-se-ia. Mas sem causas, este caso colectivo pode ter razões psicológicas", disse a responsável
EXCESSO DE PÓLEN. Onze crianças da Escola Básica da Fonte da Cruz, de Penafiel, foram, ontem, transportadas ao hospital do Padre Américo do Vale do Sousa, após terem sido atacadas por uma alergia, que se presume provocada por uma carga excessiva polínica na atmosfera. Poucas horas depois, tiveram alta e regressaram a casa. Este é o terceiro caso idêntico em escolas penafidelenses, no espaço de uma semana, porém não se trata de uma situação alarmante e há especialistas que acreditam no "efeito de simpatia".
Por volta das 11 horas, Margarida Rocha, auxiliar educativa, viu as crianças a brincar no recreio, coçando-se e coçando outras. Umas achavam graça porque "o mesmo aconteceu na novela 'Morangos com açúcar' e os miúdos diziam que era a alergia dos actores da novela. Inicialmente, achamos graça, mas quando vi que se coçavam muito resolvi observar", contou ,ao JN, a auxiliar educativa.
A primeira coisa que fez foi colocar gelo nos braços das crianças, que pareciam mais irritados, depois comunicou o facto à coordenadora da escola e chamou uma ambulância. Este tipo de alergias não é estranha aos professores. Na semana passada, quase uma centena de alunos da escola de Cabeça Santa e um grupo de alunos da escola D. António Ferreira Gomes tiveram de ser socorridos afectados por alergia idêntica. O JN contactou o delegado de Saúde de Penafiel, Jorge Gonçalves, que recusou dar informação sobre este caso.
Algumas crianças, de 10 e 11 anos, terão surgido na escola já apresentando sintomas de alergia, sendo que o número foi aumentando durante a manhã. "Tendo em conta a situação, alertámos a Cruz Vermelha e na escola esteve presente um médico do INEM, a fazer uma primeira triagem do estado de saúde das crianças", referiu Fátima Guimarães. A esmagadora maioria delas recebeu tratamento no centro de saúde, mas quatro terão sido transportadas até ao Hospital de Barcelos, pois, além da comichão e dos vermelhões, apresentavam dificuldades respiratórias.
Fátima Guimarães disse, ainda, que a delegada de Saúde e um técnico do ambiente da autarquia "estiveram na escola em busca de vestígios que pudessem identificar as causas da alergia. Levantou-se a hipótese de ser a lagarta do pinheiro, mas não havia nada". A presidente da comissão instaladora tranquiliza os pais e garante que a "escola está completamente segura". Com ausência de vestígios no estabelecimento escolar, a delegada de saúde fez o percurso do circuito de recolha das crianças, dos transportes colectivos, "mas nada de anormal foi detectado". Assim sem causas físicas, a "hipótese de se estar perante um fenómeno psicológico por influência da série juvenil não foi descartada", revelou.
"A cultura televisiva tem influência nas crianças e há fenómenos que podem ser despoletados e estimulados pela série. Se neste conjunto de crianças houver duas ou três com problemas de alergia justificar-se-ia. Mas sem causas, este caso colectivo pode ter razões psicológicas", disse a responsável
EXCESSO DE PÓLEN. Onze crianças da Escola Básica da Fonte da Cruz, de Penafiel, foram, ontem, transportadas ao hospital do Padre Américo do Vale do Sousa, após terem sido atacadas por uma alergia, que se presume provocada por uma carga excessiva polínica na atmosfera. Poucas horas depois, tiveram alta e regressaram a casa. Este é o terceiro caso idêntico em escolas penafidelenses, no espaço de uma semana, porém não se trata de uma situação alarmante e há especialistas que acreditam no "efeito de simpatia".
Por volta das 11 horas, Margarida Rocha, auxiliar educativa, viu as crianças a brincar no recreio, coçando-se e coçando outras. Umas achavam graça porque "o mesmo aconteceu na novela 'Morangos com açúcar' e os miúdos diziam que era a alergia dos actores da novela. Inicialmente, achamos graça, mas quando vi que se coçavam muito resolvi observar", contou ,ao JN, a auxiliar educativa.
A primeira coisa que fez foi colocar gelo nos braços das crianças, que pareciam mais irritados, depois comunicou o facto à coordenadora da escola e chamou uma ambulância. Este tipo de alergias não é estranha aos professores. Na semana passada, quase uma centena de alunos da escola de Cabeça Santa e um grupo de alunos da escola D. António Ferreira Gomes tiveram de ser socorridos afectados por alergia idêntica. O JN contactou o delegado de Saúde de Penafiel, Jorge Gonçalves, que recusou dar informação sobre este caso.
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