Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Escola da Sé reclama obras prometidas há 3 anos

Salas húmidas e frias com aquecimento insuficiente, pavimento absoleto e dedradado, casas de banho anti-higiénicas e paredes interiores já marcadas por fungos, esta a triste realidade da velhinha Escola da Sé, que alberga 364 crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico.É uma das maiores escolas do concelho de Braga, mas esse estatuto não tem servido, ao longo dos anos, para fazer dela um "brinco", onde dê gosto aprender e ensinar.
A Junta de Freguesia da Sé há muito que vem reclamando obras de requalificação da escola, erigida, por sinal, em pleno centro histórico, mas os trabalhos de intervenção têm sido substituídos por pequenos arranjos pontuais, o último dos quais, já lá vão três anos, com a reparação do piso de taco de algumas salas de aula.
Há muito que a autarquia prometeu - em vão - obras de requalificação na Escola da Sé, mas o projecto carece, ainda, da sua conclusão, situação que o autarca António Sousa considera "lamentável". De resto, nos últimos anos, a Escola da Sé tem ficado de fora do plano de actividades da Cãmara de Braga, ao nível de projectos de requalificação escolar.
Os próprios docentes e encarregados de educação contactados pelo JN estranham a situação, classificando-a "preocupante" para o normal e desejável ambiente escolar.
Questionam a falta de um espaço de abrigo para as crianças, já que todo o recreio está a descoberto, impedindo, assim, a prática de actividades de lazer ao ar-livre, em tempo de chuva. Ou seja, reclamam um "polivalente", mas, por enquanto, nada feito.
Por outro lado, conforme constatou o JN, levantam o problema da insegurança da vedação do recinto, cujo gradeamento carece de reforço de protecção das crianças.
A Escola da Sé está equipada de oito salas de aulas, ali dando aulas 16 doecentes, sendo a segunda maior escola do 1º Ciclo a seguir à Escola de Maximinos.

Autarquia diz-se atenta
O Pelouro Municipal de Educação da Câmara de Braga faz depender a requalificação da Escola da Sé da futura Carta Educativa, que deverá, segundo a vereadora Palmira Maciel, estar conluída até ao final deste ano. Apesar da própria especificidade daquele estabelecimento escolar, iminentemente urbano, a autarca disse que o projecto "não está esquecido", reconhecendo as deficiências da velhinha Escola da Sé. Não deixou, na oportunidade, de referir que, nos últimos anos, o plano de requalificação do parque escolar tem privilegiado as freguesias em ambiente rural, cujas obras foram já concluídas. Mesmo assim, acrescentou que a Escola do 1º Ciclo da Sé "está dentro das preocupações da autarquia", mas, conforme apurou o JN, não há nenhuma intervenção municipal programada para o presente ano, com base nos projectos inseridos no plano de actividades.

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