Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Encerramento de pólos da UTAD sob contestação


"Daqui não saio, daqui ninguém me tira!". Foi com esta e outras palavras de ordem que os alunos do pólo da Universidade de Trás - os - Montes e Alto Douro (UTAD) em Miranda do Douro demonstraram ontem a posição face ao eventual encerramento daquele estabelecimento de Ensino Superior. No pólo universitário de Chaves, frequentado por cerca de 470 alunos, a contestação é idêntica, já que o Senado da UTAD pode decidir no final do corrente mês o futuro dos dois pólos, e o encerramento é uma questão em aberto. Este assunto é abordado vai para três anos, altura em que apareceram os primeiros sinais.
Aos protestos dos alunos do pólo universitário de Miranda do Douro juntou-se a população e outras instituições públicas. O apoio dos vizinhos espanhóis também se fez sentir. O comércio local fechou de forma simbólica durante alguns minutos como forma de apoio aos estudantes.
"Sou a favor da manutenção do pólo, já que os cursos aqui ministrados têm mais lógica numa região rural do que numa urbana. O curso de Trabalho Social tem toda razão de existir, já que o apoio à população com mais idade é uma das sua vertentes," justifica Carla Oliveira, aluna do pólo da UTAD.
Na opinião de António Antunes, um dos populares presentes na manifestação, o pólo da UTAD veio dar uma nova vida à cidade"Caso seja tomada a decisão de o retirar, a desertificação acentua-se e perde-se investimento."
Depois de percorrer as principais artérias da cidade, os estudantes terminaram o percurso reivindicativo em plena Praça do Município, local onde Manuel Rodrigo, presidente da Câmara, lançou um série de desafios ao Senado e à Reitoria da UTAD e ao próprio ministro do Ensino Superior. " Há um ano que estou à espera de reunir com o ministro do Ensino Superior, para definir de forma clara a continuação do pólo em Miranda. O ensino universitário é imprescindível para a cidade e para o concelho, já que é um factor de desenvolvimento, situação comprovada pelo crescimento verificado na cidade a nível económico," disse Manuel Rodrigo, acrescentando que a autarquia está disposta a contribuir para manutenção do pólo.
O pólo da UTAD de Miranda do Douro tem actualmente cerca de 300 alunos, divididos por dois cursos superiores.

Menos cinco milhões de euros e as despesas aumentaram
A decisão de encerrar os pólos universitários de Chaves e Miranda do Douro cabe ao Senado, órgão que vai analisar as condições de funcionamento actuais e o que poderá perspectivar-se no futuro. Segundo Mascarenhas Ferreira, reitor da UTAD, há alunos que pedem o encerramento dos pólos, demonstrando interesse em mudarem-se para Vila Real. O reitor recordou ao JN que a UTAD, em termos financeiros, teve uma redução nominal que ronda os cinco milhões de euros, e as despesas correntes aumentaram significativamente. " É dentro deste panorama que se tem de encarar a situação e de forma séria, para depois se tomaram decisões," sublinha Mascarenhas Ferreira. No entanto, o reitor deixou claro que reconhece a importância dos pólos universitários para as cidades e concelhos onde estão inseridos, e de todas as expectativas criadas em todos os sector de actividade. "Agora há decisões que terão de ser tomadas ao mais alto nível," conclui o Reitor da UTAD.

1 Responses to “Encerramento de pólos da UTAD sob contestação”

  1. # Anonymous Anónimo

    Nao tenho pena nenhuma k isto tenha acabado.... devia ter fechado tudo... qualidade no ensino é o k se quer... enfim coitados dos k lá ficam... paciencia... boa sorte colegas
    e professores... E carla ganha juízo.... já tens idade... Pode ser k alguem te consiga por... boa sorte hugo.  

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