Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Reequipar escolas com 9 milhões até 2009

Nove milhões de euros até 2009 serão gastos para reequipar as escolas dos 2.º e 3.º ciclos como forma de facilitar o trabalho a alunos e professores. Este é um novo passo no Plano de Acção para a Matemática, um ano após o seu lançamento, e que se estende ainda ao secundário.
O Ministério da Educação lançou um programa de distribuição de diversos dispositivos tecnológicos – como quadros interactivos, computadores portáteis, projectores de vídeo, calculadoras gráficas, científicas, elementares e sensores – para que as condições de trabalho de alunos e professores sejam melhoradas. O programa, anunciado no site do ME (www.min.edu.pt), é lançado quase um ano depois da apresentação do Plano de Acção para a Matemática, pois, segundo a ministra da Educação, a falta de equipamentos foi um dos problemas mais reportados pelas escolas para explicar os maus resultados alcançados pelos alunos no exame do 9.º ano, que registou 70 por cento de negativas a nível nacional em 2005 e 65 por cento no ano passado. “No primeiro ano promovemos uma reflexão sobre os resultados e a questão dos equipamentos foi uma solicitação comum a todas as escolas. Até aqui não estávamos em condições de responder, mas agora o ME abriu um edital [sexta-feira] para as escolas concorrerem e se reequiparem, escolhendo os equipamentos de que necessitam”, explicou Maria de Lurdes Rodrigues.

Plano
A candidatura ao programa de reequipamento tecnológico terá de ser apresentada até ao fim do mês, por iniciativa de uma equipa de docentes, em articulação com os conselhos executivos das escolas do 2.º e 3.º ciclos. As previsões sobre os «timings» apontam Junho para a avaliação das candidaturas e o próximo ano lectivo para a distribuição dos equipamentos. O Plano de Acção para a Matemática envolve mais de 293 mil alunos do 2.º e 3.º ciclos e do Ensino Secundário, de 1.070 escolas e agrupamentos, contando com um orçamento global de nove milhões de euros até 2009. Estão envolvidos mais de dez mil professores, sendo aproximadamente oito mil de Matemática.
No âmbito deste plano, 97 por cento das escolas do 2.º e 3.º ciclos e quase 80 por cento dos estabelecimentos do Ensino Secundário apresentaram à tutela projectos de melhoria dos resultados a Matemática, com metas definidas e quantificadas para três anos. Para Maria de Lurdes Rodrigues – que esclareceu não existir uma meta nacional, mas objectivos por escola –, o balanço de funcionamento do primeiro ano do Plano de Acção para a Matemática “é muito positivo” devido à adesão das escolas, tendo havido “mais trabalho, mais empenho e mais esforço” por parte dos professores. Contudo, o verdadeiro balanço só poderá ser feito quando forem conhecidas, em Junho, as notas do exame nacional do 9.º ano. Só nessa altura será possível confirmar se o trabalho se traduziu ou não numa diminuição significativa de resultados negativos. “O teste final é a realização dos exames deste ano. Pela primeira vez, a esses resultados o País não associará apenas o desempenho dos alunos, mas também das escolas e dos professores, para o melhor e para o pior”, avisou a ministra, na reunião de balanço do primeiro ano do plano, na Escola Secundária José Gomes Ferreira, em Lisboa.

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