Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Fogo na escola pela segunda vez


A biblioteca da Escola EB 2,3 de Milheirós de Poiares, Santa Maria da Feira, ficou completamente destruída após um incêndio que deflagrou pelas 16 horas de ontem. É o segundo incêndio a ocorrer neste estabelecimento de ensino em menos de um mês, obrigando ao cancelamento das aulas pelo menos no dia de hoje. "É claramente um acto criminoso inqualificável", afirma a directora da Direcção Regional de Ensino do Norte (DREN), Margarida Moreira. Uma porta de entrada foi arrombada e foram encontradas pequenas garrafas de álcool perto do local de incêndio.
Segundo a directora da escola, Ana Paula Oliveira, a porta que no passado dia 14 de Janeiro foi arrombada, por ocasião do primeiro incêndio que destruiu o hall de entrada, foi novamente forçada. Um funcionário terá também encontrado garrafas de álcool, no chão, perto da zona do incêndio.
Ana Paula Oliveira afirma que "não há suspeitas de ninguém", mas todos falam em acto criminoso. A responsável pela escola lembra que, apesar de todas as suspeições, "ainda não sabemos de nada nem a Polícia Judiciária (PJ) nos deu informações".
"Perante este acto de vandalismo criminoso tem que ser a policia a investigar esta matéria", afirmava, visivelmente agastada com a situação, a directora da DREN. Margarida Moreira fez questão de realçar que "podem queimar a escola 30 vezes, que 30 vezes iremos reabri-la. Nada irá fazer parar a escola".
Informou que a DREN activou já um plano de intervenção, que será colocado em prática. "Mal a PJ nos dê autorização vamos começar as obras". Ficou, ainda, a garantia de que "será construída uma nova biblioteca logo que seja possível".
O alerta de incêndio terá sido dado pelas 16.15 horas para os Bombeiros Voluntários de Arrifana. Em poucos minutos, as chamas tomaram conta do piso superior de um dos blocos da escola, onde se encontra a biblioteca. Todo o acervo foi destruído. Livros, computadores e mobiliário ficaram reduzidos a cinzas. Também as salas anexas ficaram cobertas de fuselagem.
O segundo comandante dos bombeiros de Arrifana, José Vieira, considera que, apesar do incêndio ter sido perceptível na tarde de ontem "podia ter começado no dia anterior".
Os bombeiros tiveram que recorrer a botijas de gás devido às quantidades de monóxido de carbono libertado. Estiveram no local seis viaturas e 18 homens dos bombeiros de Arrifana auxiliados por quatro viaturas e 15 homens de S. João da Madeira.

1 Responses to “Fogo na escola pela segunda vez”

  1. # Anonymous Anónimo

    " a destruição é, em si, um acto de criação"
    Miguel Bakunine


    Estudante!


    Está na hora da grande festa destrutiva.
    Nem mais um minuto de aulas de substituição!
    Está na hora da revolta.
    Temos de estar preparados para dar resposta à cambada instalada no poder.
    Está na hora da grande festa da destruição.
    Marquemos o 3º periodo escolar para uma orgia destrutiva e com uma posição firme contra a puta da ministra e os dois chulos conhecidos como secretários de estado.
    Uma primeira semana de ruptura.
    Um período de negação e recusa às ordens prepotentes da canalha que se instalou na 24 de julho e na 5 de outubro.
    Fogueiras nas escolas.
    Recusa de qualquer aula onde não haja o professor da disciplina prevista no horário.
    Companheiros e companheiras saiam do redil. ousem!
    Não aceitem nem mais uma aula de substituição!
    Temos direito à indignação!
    Exijam que sejam tratados como homens e mulheres livres.
    A substituição é uma palhaçada!
    Se há uma falta dum docente não podemos aceitar que outro ocupe o seu lugar e sejamos empurrados como carneiros para dentro de uma sala.
    E tu universitário...
    Tem a coragem de te solidarizar connosco.
    Vem à luta!
    Não fiques à espera que nós acabemos o 12º ano para iniciares o teu ritualzinho nazi e patético a que chamas praxe.
    Vem à luta!
    Falta pouco para que a cambada governativa estenda as suas medidas às universidades.
    Vem à luta!
    Despe a merda do traje académico e veste-te como gente!
    Vem, tu também, incendiar o ministério da educação.
    Indigna-te. A tradição académica não é o traje negro nem a praxe. É a revolta.
    E tu professor, desobedece! Ousa desobedecer!
    Desobedece à ministra e à merda dos sindicatos reformistas que te seduzem com greves e manifestações controladas.
    A greve selvagem é uma festa!
    Olha para a miséria do teu quotidiano e, revolta-te!
    Chegou a hora da grande festa da liberdade.

    Não queremos palavras de ordem.
    Não queremos manifestações autorizadas pelos bufos dos governos civis.
    Queremos mesmo a revolta generalizada.
    Queremos a cabeça da puta da ministra (se possível) a escorrer sangue. E muito.
    Queremos acabar com esta orgia dos poderosos.
    Queremos outra orgia:
    A da liberdade.
    A de sermos felizes.
    Não queremos as escolas redil
    Não queremos as escolas canil
    Não queremos as escolas prisão
    Não queremos as escolas depósito de adolescentes como querem os governantes e as patéticas associações de pais controladas e manipuladas pelos partidos políticos.

    Queremos, sim, uma escola onde se aprenda em liberdade.

    Depois das férias da páscoa abriremos - todos juntos - a época da caça aos governantes e à cabra do ministério que de educação não conhece uma letra do tamanho dum camião TIR.
    Não aceites o controle dos tontos dos partidos - eles vão tentar tirar dividendos da tua revolta.

    amigos
    estamos em guerra

    passa a mensagem, como poderes, para todas as escolas do país. Esta nossa guerra terá várias batalhas. Temos de ser pacientes e espontâneos em cada combate.
    colabora
    da páscoa ao verão não podemos baixar os braços. temos de os combater e derrotar.  

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