Crianças em pânico e escolas evacuadas devido ao sismo
0 Comments Published by . on quarta-feira, fevereiro 14, 2007 at 2:10 da manhã.
Crianças em pânico assistidas nos centros de saúde, escolas evacuadas e agitação nas ruas. O maior sismo dos últimos trinta anos foi sentido com bastante intensidade em todos os concelhos do Algarve - a zona do país onde a terra tremeu com maior intensidade - ainda que não se tenham registado danos materiais significativos.
As três crianças de uma escola de Tavira que precisaram de assistência médica queixavam-se de "tremores e dores no peito". Uma outra, de Castro Marim, sentia "picadas no peito". Segundo a delegada regional do INEM de Faro, Elisabete Quaresma, todos estes sintomas "foram provocados pelo pânico durante o sismo, que foi intenso e demorado". Em Faro, um homem de 38 anos tentou acalmar a filha de 8 anos e acabou por lesionar um pé. "A criança entrou em pânico e o homem, ao tentar socorrê-la, tropeçou e fez um traumatismo", acrescentou. Em Silves, uma mulher de 52 sentiu-se indisposta na via pública e foi transportada para o hospital do Barlavento Algarvio, em Portimão. Em nenhum dos casos houve necessidade de internamento.
Várias escolas foram obrigadas a accionar os planos de emergência. A aula de inglês da turma do 11º ano E da secundária João de Deus, em Faro, foi subitamente interrompida. "Começou tudo a tremer e escondi-me debaixo da mesa", disse, ao JN, Miguel Correia, um dos muitos alunos que, depois de evacuados, aguardavam no pátio da escola pelo retomar das aulas. "A professora não sentiu logo e pensava que estávamos a brincar. Queria marcar falta", acrescentou o colega João Silva. Entretanto, tocou a campainha. "Saímos todos da sala e viemos para a rua. Houve gritos e algum pânico, mas acabou por correr tudo bem", explicou Filipa Lourenço, da mesma turma.
Comerciantes do centro da cidade de Loulé revelaram também terem sentido o abalo, mas não registaram prejuízos. O Centro Distrital de Operações de Socorro de Faro recebeu aproximadamente mil chamadas, a maioria relacionadas com situações de pânico.
As três crianças de uma escola de Tavira que precisaram de assistência médica queixavam-se de "tremores e dores no peito". Uma outra, de Castro Marim, sentia "picadas no peito". Segundo a delegada regional do INEM de Faro, Elisabete Quaresma, todos estes sintomas "foram provocados pelo pânico durante o sismo, que foi intenso e demorado". Em Faro, um homem de 38 anos tentou acalmar a filha de 8 anos e acabou por lesionar um pé. "A criança entrou em pânico e o homem, ao tentar socorrê-la, tropeçou e fez um traumatismo", acrescentou. Em Silves, uma mulher de 52 sentiu-se indisposta na via pública e foi transportada para o hospital do Barlavento Algarvio, em Portimão. Em nenhum dos casos houve necessidade de internamento.
Várias escolas foram obrigadas a accionar os planos de emergência. A aula de inglês da turma do 11º ano E da secundária João de Deus, em Faro, foi subitamente interrompida. "Começou tudo a tremer e escondi-me debaixo da mesa", disse, ao JN, Miguel Correia, um dos muitos alunos que, depois de evacuados, aguardavam no pátio da escola pelo retomar das aulas. "A professora não sentiu logo e pensava que estávamos a brincar. Queria marcar falta", acrescentou o colega João Silva. Entretanto, tocou a campainha. "Saímos todos da sala e viemos para a rua. Houve gritos e algum pânico, mas acabou por correr tudo bem", explicou Filipa Lourenço, da mesma turma.
Comerciantes do centro da cidade de Loulé revelaram também terem sentido o abalo, mas não registaram prejuízos. O Centro Distrital de Operações de Socorro de Faro recebeu aproximadamente mil chamadas, a maioria relacionadas com situações de pânico.
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