Universidades não devem criar «teóricos»
0 Comments Published by . on sábado, setembro 23, 2006 at 7:27 da tarde.
A criação de uma agência independente de avaliação das escolas e dos programas é uma das principais medidas propostas esta quinta-feira pelo movimento Compromisso Portugal para a Educação, área considerada como «uma das mais importantes alavancas da competitividade».
Na 2ª Convenção do Beato, Joaquim Azevedo, ex-secretário de Estado da Educação do último Governo de Cavaco Silva e responsável do movimento para o sector, defendeu a redução do papel do Estado no sistema educativo, considerando que a Administração Central tem actualmente um peso «sufocante».
Para o Compromisso Portugal, «não deve ser o Estado a avaliar o sistema educativo, mas uma agência reguladora com funções de fiscalização e definição das principais linhas programáticas».
A redução do papel da Administração Central pressupõe ainda um reforço da autonomia das escolas, que deverão ter liberdade para recrutar professores e definir o seu próprio projecto educativo, em articulação com a comunidade local, defendeu Joaquim Azevedo.
Segundo o movimento, a direcção dos estabelecimentos de ensino não deve caber aos professores, como actualmente, mas a gestores com «contratos individuais de trabalho, cuja renovação dependa do cumprimento de objectivos específicos acordados com o conselho de escola», um órgão de que devem fazer parte elementos da comunidade local, como comerciantes e empresários, projecto idêntico ao apresentado este ano pelo PSD.
Dar às famílias a possibilidade de escolher livremente a escola dos filhos, recebendo financiamento do Estado para poder optar por estabelecimentos de ensino privados, é outra das medidas defendidas pelo Compromisso Portugal, semelhante à ideia do «cheque-ensino», promovida pelo CDS-PP, na época de Paulo Portas.
Além do ensino básico e secundário, também o Ensino Superior esteve em análise na 2ª Convenção do Beato, com o movimento a considerar fundamental uma maior articulação entre as universidades e o tecido económico.
«O papel das universidades não deve ser criar grandes escolásticos e teóricos, mas pessoas qualificadas que sirvam as necessidades das empresas», sustentou Joaquim Azevedo. Criado em 2004, o Compromisso Portugal conta actualmente com a adesão de cerca de 700 promotores, entre empresários, gestores, profissionais liberais e académicos.
Na 2ª Convenção do Beato, Joaquim Azevedo, ex-secretário de Estado da Educação do último Governo de Cavaco Silva e responsável do movimento para o sector, defendeu a redução do papel do Estado no sistema educativo, considerando que a Administração Central tem actualmente um peso «sufocante».
Para o Compromisso Portugal, «não deve ser o Estado a avaliar o sistema educativo, mas uma agência reguladora com funções de fiscalização e definição das principais linhas programáticas».
A redução do papel da Administração Central pressupõe ainda um reforço da autonomia das escolas, que deverão ter liberdade para recrutar professores e definir o seu próprio projecto educativo, em articulação com a comunidade local, defendeu Joaquim Azevedo.
Segundo o movimento, a direcção dos estabelecimentos de ensino não deve caber aos professores, como actualmente, mas a gestores com «contratos individuais de trabalho, cuja renovação dependa do cumprimento de objectivos específicos acordados com o conselho de escola», um órgão de que devem fazer parte elementos da comunidade local, como comerciantes e empresários, projecto idêntico ao apresentado este ano pelo PSD.
Dar às famílias a possibilidade de escolher livremente a escola dos filhos, recebendo financiamento do Estado para poder optar por estabelecimentos de ensino privados, é outra das medidas defendidas pelo Compromisso Portugal, semelhante à ideia do «cheque-ensino», promovida pelo CDS-PP, na época de Paulo Portas.
Além do ensino básico e secundário, também o Ensino Superior esteve em análise na 2ª Convenção do Beato, com o movimento a considerar fundamental uma maior articulação entre as universidades e o tecido económico.
«O papel das universidades não deve ser criar grandes escolásticos e teóricos, mas pessoas qualificadas que sirvam as necessidades das empresas», sustentou Joaquim Azevedo. Criado em 2004, o Compromisso Portugal conta actualmente com a adesão de cerca de 700 promotores, entre empresários, gestores, profissionais liberais e académicos.
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