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Realidades: Portugueses vão sofrer mais de asma

A incidência de doenças respiratórias, como a asma ou a bronquite crónica, vai aumentar nos próximos anos entre a população portuguesa, de acordo com dados de um estudo europeu esta quinta-feira divulgados em Lisboa, noticia a agência Lusa.
O alerta para o aumento dos casos até 2010 surge no estudo «Prospectivo Delphi», apresentado por Mário Morais Almeida, presidente da Sociedade Portuguesa de Alergologia Clínica (SPAIC), e Segorbe Luis, presidente da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP).
Segundo o documento, as patologias onde se prevê um maior aumento são as doenças obstrutivas crónicas (asma, bronquite crónica obstrutiva, doenças do sono e patologia respiratória do sono), insuficiência respiratória crónica e cancro broncopulmonar.
Os adultos e idosos deverão ser as faixas etárias mais atingidas por estas doenças, de acordo com o estudo que coloca em situação de menor perigo as crianças e os jovens.
O envelhecimento da população, o aumento da contaminação atmosférica do exterior e do interior dos edifícios e os maus hábitos de vida (consumo de tabaco, falta de exercício físico e alimentação deficiente) são alguns dos factores de risco apontados para o aumento da incidência destas patologias.
De acordo com um relatório preliminar apresentado recentemente, as doenças respiratórias são a terceira causa de morte em Portugal e foram responsáveis por cerca de 90 mil internamentos durante o ano passado.
Mário Morais Almeida afirmou que a asma está a aumentar cinco por cento em cada década, atingindo actualmente cerca de um milhão de portugueses.
Segundo aquele responsável, também se verificou um aumento de dez por cento dos casos de rinite alérgica entre as crianças, de acordo com estudos feitos no espaço de sete anos nas cidades do Porto e Lisboa.
A rinite alérgica é precisamente uma das doenças mais frequentes entre a população, afectando dois milhões de portugueses, ou seja, 25 por cento da população.
«São doenças muito frequentes que têm vindo a aumentar, mas graças à qualidade dos cuidados de saúde e à qualidade da informação difundida junto da população, na última década notou-se uma redução da mortalidade. Por exemplo, a morte por asma desceu para um terço», disse Mário Morais de Almeida, acrescentando que actualmente morrem 100 pessoas todos os anos vitimas de asma.
A mortalidade infantil por asma é «quase inexistente». Os idosos são o principal grupo de risco desta doença, que «apresenta uma taxa de mortalidade em Portugal igual a muitos países da Europa».
No entanto, continua a ser elevada a taxa de internamento, sendo por isso importante seguir alguns conselhos específicos para esta altura do ano, como «manter-se mais tempo no interior dos edifícios, de preferência num ambiente sem tabaco».

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