Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


GNR corta cadeados que impediam acesso a escola

A GNR de Sernancelhe, Viseu, retirou ontem os cadeados que desde o início do ano lectivo impediam a entrada no Pólo de Carregal, escola de acolhimento dos alunos de Quintela, Forca, Faia e Penso, que continuam a faltar.
Segundo o comandante do Destacamento Territorial de Moimenta da Beira da GNR, capitão José Machado, a presidente do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe avisou a GNR que "a escola estava fechada a cadeado, impedindo os professores de exercer actividade".
"Ao início da tarde de hoje [ontem]procedeu-se à retirada dos cadeados, de forma pacífica, já que não estava ninguém no local, para além de um professor que pretendia entrar", acrescentou.
O Pólo de Carregal tinha sido fechado no início do ano lectivo pelos pais de alguns alunos do concelho de Sernancelhe, onde foram encerradas 17 das 21 escolas existentes.
Ficam a funcionar três pólos, em Sernancelhe, Carregal e Ferreirim, e também a escola de Vila da Ponte, devido ao significativo número de alunos.
A falta de acompanhamento durante a viagem de autocarro, o excesso de alunos e a falta de refeitórios nas novas escolas têm sido os motivos dos protestos de alguns pais de Sernancelhe, que desde o dia 13 de Setembro não levam os filhos às escolas de acolhimento.
Segundo fonte do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe, "continuam a faltar todos os alunos de Quintela, Forca, Faia e Penso, que deveriam frequentar o Pólo de Carregal".
No pólo de Sernancelhe, "a situação está a ficar normalizada, faltando apenas três ou quatro alunos".
No Pólo de Ferreirim e na Escola de Vila da Ponte, "os alunos estão a frequentar as aulas normalmente". O presidente da Câmara de Sernancelhe, José Mário Cardoso, disse, ontem, estar "desapontado com tudo o que se está a passar em Sernancelhe". "É vergonhoso o silêncio sepulcral por parte de todos os responsáveis pedagógicos e educativos. Até parece que não foram eles que mandaram fechar as escolas e escolheram as escolas de acolhimento", lamentou.
O autarca considera que "bastava terem deixado abertas as quatro escolas que eram frequentadas pelos alunos que vão agora para o Pólo de Carregal, para que não houvesse tanta confusão".

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