Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Jovem de 16 anos lança livro sobre violência doméstica


Ainda não tinha pensado que 2006 pode ser o ano da sua vida. Mas depois de se recostar no sofá, como que a pensar mais serenamente na sua recente carreira artística, Margarida Cardoso admite que "é verdade. Só não tinha ainda visto as coisas nesta perspectiva", confessa a jovem que num espaço de pouco mais de meio ano pôs à disposição do público dois trabalhos seus em Janeiro lançou um cd e anteontem à noite fez a apresentação do seu primeiro livro. Dois momentos marcantes que a jovem vimaranense, de 16 anos, a morar na freguesia de Brito, ainda não "digeriu" por completo.
"É um sonho. Desde pequena que gosto sobretudo de ler e dançar. Depois, até por brincadeira, cantei num karaoke e daí até começar a trabalhar num projecto meu foi um passo", ainda demorado, sublinha, embora avise desde já que não quer ficar por aqui. "Espero nunca ter de escolher entre a música, a escrita ou sequer a minha profissão", diz convicta de que poderá conciliar, no futuro - à semelhança do que já vai fazendo no dia-a-dia - os ofícios artísticos e o desejo de ser uma jornalista de "terreno".
"Não vai ser preciso", anseia a estudante de Ciências Sociais e Humanas, que neste ano lectivo começou a frequentar o 11.º ano, conseguindo até agora manter uma média de 18 valores. "Os meus pais sempre me apoiaram. A minha mãe deu-me sempre muita força e até é ela a minha manager, porque se desdobra em contactos para que eu faça espectáculos, mas é certo que ambos sempre me pediram para ter os pés bem assentes no chão e para não desistir de estudar. Mas nem era preciso pedirem-me isso", salienta Margarida que se sente "uma adolescente como qualquer outra, mas que se calhar vê menos televisão e prefere ler mais".
Apesar de repetir que não é diferente, certo é que nem todas as jovens da sua idade dão passos no meio artístico, quanto mais ao mesmo ritmo, mesmo que contem com a disponibilidade total dos pais e que Margarida não tenta sequer disfarçar "Os meus pais investem muito em mim. Fazem de tudo para me proporcionar os meios que preciso para cantar e escrever. O cd que lancei, por exemplo, é uma edição de autor. As editoras não estão viradas para os novos talentos", comenta com a certeza de que, com o livro, a história foi bem diferente. "Vi um anúncio, num shopping, que pedia a quem tivesse livros na gaveta para os entregar. Eu arrisquei e um mês depois ligaram-me a dizer que iriam publicar o meu", recorda acerca da publicação do "Suzannah", agora nas livrarias.

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