Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Alunos de todo o mundo aprendem Português no Minho


Local ilha grega de Mykonos. Foi numas férias ali que o italiano Alessandro Chiappin conheceu a namorada portuguesa, também de férias, e aluna de Eramus na capital da Grécia. "Ela fala melhor italiano do que eu português", diz, entre risos, um dos 40 alunos estrangeiros que, ontem, começaram na Universidade do Minho (UM), o 16º curso de Verão de português. Alessandro veio "por sugestão da namorada que estudou aqui e diz maravilhas" e porque tem uma irmã também a estudar cá. É, aliás, na casa da "cunhada" que encontrou abrigo para este mês. Advogado de formação, saiu da empresa onde estava: "Agora estou por aí à procura".
Não foi de páara-quedas, mas os 40 alunos aterraram na UM com "uma vontade enorme de conhecer " a língua de Camões. E vêm de todo o lado Rússia, Estados Unidos, Canadá, Japão, Coreia do Sul, França, Holanda, Espanha, Inglaterra, Itália, Lituânia, Alemanha, Suíça e Irlanda. Há também um luso-canadiano.
Christine Ayorinde é professora de História e Cultura Africana e Afro-Caribenha e quer vir trabalhar para Portugal "Adoro o país, adoro os portugueses, é um óptimo sítio para ser viver e tem pessoas simpáticas, coisa rara na Europa". Irlandesa de gema, "veio de passeio a Braga" e ficou "encantada". Depois de duas semanas em Lisboa a tentar "arranhar" alguma coisa tomou a decisão: "Tirar o curso em Braga. Dizem que é o melhor e quero aprender com os melhores!".
Curioso é encontrar a coreana Hyejin Kim. Este é o segundo curso de Verão que faz, depois de, pelo meio, ter feito o curso anual "Compreendo bem, escrevo razoavelmente mas não falo muito bem", diz entre risos, e atira depois um pensamento "à oriental": "Quero trabalhar numa empresa de comércio na Coreia e quero trabalhar com o português, mas só o consigo fazendo tudo bem".
Este ano, como explica o presidente do Instituto de Línguas e Ciências Humanas (ILCH), os alunos "vão receber um diploma que possibilita a troca em todos os países que usem o passaporte internacional de línguas, das competências em diferentes disciplinas".
No fundo, é um sistema de créditos que "os pode levar a não terem que fazer disciplinas por já terem este diploma".

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