Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Realidades-37: Hábitos alimentares perigosos

As mulheres são quem mais consome suplementos alimentares, como vitaminas, minerais ou aminoácidos, enquanto o maior consumo de álcool, em Portugal, é liderado pelos homens.
Especialistas em alimentação alertam para que, num caso como no outro, o consumo excessivo pode implicar prejuízos graves para a saúde.
Estas conclusões foram ontem divulgadas pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) e baseiam-se em estudos feitos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa e pela Universidade do Porto.
Um dos estudos, que pretendeu analisar os hábitos de consumo e o comportamento de compra de suplementos alimentares (vitaminas, barras energéticas ou produtos à base de plantas) dos portugueses, revela que, na região de Lisboa, as pessoas procuram mais estes produtos nos super e hipermercados, enquanto na região Norte optam mais pelas farmácias.
A nutricionista Alexandra Pinto, da Sociedade Portuguesa de Nutrição, disse ao CM que os suplementos alimentares são necessários para quem não tem uma alimentação correcta. Porém, o seu consumo indiscriminado e sem acompanhamento por um profissional de saúde pode ser perigoso. “É preciso cautela com o consumo dos suplementos que, em excesso, pode ter consequências graves para o funcionamento do organismo.”
A especialista dá um exemplos: os aminoácidos não são libertados pelo organismo através da urina e, em excesso, podem ser tóxicos e causar mau funcionamento dos rins.
Alexandra Pinto sublinha que uma dieta de emagrecimento acompanhada pelo consumo destes produtos alimentares também deve ser feita segundo indicações de um profissional de saúde.
O estudo da Universidade do Porto revela que metade dos homens daquela cidade consome uma quantidade de álcool superior ao que é considerado aceitável (duas bebidas por dia).
“Portugal é dos países europeus que mais álcool consome e tem-se vindo a assistir a um aumento desse consumo. O mais preocupante é que também afecta os jovens, com consumos exagerados aos fins-de-semana”, sublinha a nutricionista.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas faz alterar o comportamento e a visão, o que pode levar a problemas, como acidentes.

INFECÇÕES ALIMENTARES FREQUENTES
As doenças de origem alimentar afectam por ano uma em cada três pessoas no Mundo. Em Portugal, esse número é desconhecido, mas a situação pode mudar graças a um projecto que está a ser desenvolvido por Alexandra Veiga, coordenadora científica do Protoreg (Programa Piloto de Registo de Toxinfecções Alimentares), da ASAE. A especialista diz que as infecções alimentares são 350 vezes mais frequentes do que os casos declarados. “Basta ir ao supermercado num dia de calor, colocar os alimentos frescos no porta-bagagens e apanhar trânsito para que se desenvolvam bactérias cujas toxinas podem não ser eliminadas por uma simples cozedura.”

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