Conferência Episcopal altera modelo educativo da Casa do Gaiato
0 Comments Published by . on sexta-feira, junho 23, 2006 at 8:31 da manhã.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou, na quarta-feira, a intenção de reformular o modelo educativo da Casa do Gaiato, uma vez que «as crianças que chegam hoje à Casa do Gaiato já não são só meninos pobrezinhos. Trazem traumas, alguns terríveis, e precisam, obviamente, de acompanhamento especializado», sentenciou D. Carlos Azevedo, porta-voz da CEP.
Em declarações publicadas na edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias, D. Carlos Azevedo assegura que no novo modelo - que será ainda discutido entre as dioceses e os padres que estão à frente das obras - «poderá caber a integração de técnicos especializados, como, por exemplo, psicólogos», acrescentando que «tudo está em aberto e não há nada a que se diga, desde logo, que não».
Afirmando que «a bondade e a caridade já não bastam» e que «é necessária uma adaptação à nossa realidade social e à realidade das nossas instituições sociais», o porta-voz da CEP recorda, no entanto, que os técnicos que eventualmente poderão vir a trabalhar com as casas do Gaiato «terão que perceber também a filosofia da Obra», de forma a que o «carisma» e o «carácter familiar» que levou o padre Américo a fundar a instituição «se mantenham, mas com um enquadramento social adaptado ao nosso tempo e realidade».
Embora a Obra da Rua, de que fazem parte as Casas do Gaiato, seja uma instituição civil sem personalidade canónica, «as pessoas que lá trabalham são padres», pelo que os bispos «em diálogo com os padres irão encontrar em cada lugar as melhores soluções», não existindo «soluções que estejam, à partida, excluídas»
Em declarações publicadas na edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias, D. Carlos Azevedo assegura que no novo modelo - que será ainda discutido entre as dioceses e os padres que estão à frente das obras - «poderá caber a integração de técnicos especializados, como, por exemplo, psicólogos», acrescentando que «tudo está em aberto e não há nada a que se diga, desde logo, que não».
Afirmando que «a bondade e a caridade já não bastam» e que «é necessária uma adaptação à nossa realidade social e à realidade das nossas instituições sociais», o porta-voz da CEP recorda, no entanto, que os técnicos que eventualmente poderão vir a trabalhar com as casas do Gaiato «terão que perceber também a filosofia da Obra», de forma a que o «carisma» e o «carácter familiar» que levou o padre Américo a fundar a instituição «se mantenham, mas com um enquadramento social adaptado ao nosso tempo e realidade».
Embora a Obra da Rua, de que fazem parte as Casas do Gaiato, seja uma instituição civil sem personalidade canónica, «as pessoas que lá trabalham são padres», pelo que os bispos «em diálogo com os padres irão encontrar em cada lugar as melhores soluções», não existindo «soluções que estejam, à partida, excluídas»
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