Escolas problemáticas podem contratar docentes directamente
0 Comments Published by . on sexta-feira, junho 23, 2006 at 8:30 da manhã.
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, quer dar às escolas localizadas em meios sociais problemáticos e com problemas de indisciplina a possibilidade de recrutarem directamente professores, escolhendo-os em função do seu perfil profissional.
«Temos de dar a essas escolas autonomia para escolher, remunerar e compensar os professores», afirma Maria de Lurdes Rodrigues numa entrevista à revista Visão que será publicada esta quinta-feira.
Na entrevista, a ministra classifica de «absurdo» e «irracional» o actual mecanismo de colocação de docentes, sobretudo no caso das escolas consideradas difíceis, onde «90% dos professores do quadro não querem estar».
A este propósito, a responsável lembra a forma como foram recrutados os professores que asseguram a iniciação ao Inglês no 3º e 4º anos do primeiro ciclo, através de contratação directa promovida pelas autarquias e agrupamentos escolares, considerando que o processo correu «de forma eficaz e de um modo mais inteligente».
Contactado pela agência Lusa, o adjunto da ministra da Educação, António Ramos André, explicou que a intenção do Ministério é dar às escolas localizadas em meios sociais problemáticos «a possibilidade de adequarem os seus recursos humanos ao contexto em que estão inseridas».
«A ideia é que estas escolas possam escolher os professores com o perfil adequado e que queiram leccionar nesse tipo de contexto, seleccionando-os por exemplo através de uma entrevista», explicou, adiantando que é intenção da tutela avançar «o mais rapidamente possível» com este processo.
«Temos de dar a essas escolas autonomia para escolher, remunerar e compensar os professores», afirma Maria de Lurdes Rodrigues numa entrevista à revista Visão que será publicada esta quinta-feira.
Na entrevista, a ministra classifica de «absurdo» e «irracional» o actual mecanismo de colocação de docentes, sobretudo no caso das escolas consideradas difíceis, onde «90% dos professores do quadro não querem estar».
A este propósito, a responsável lembra a forma como foram recrutados os professores que asseguram a iniciação ao Inglês no 3º e 4º anos do primeiro ciclo, através de contratação directa promovida pelas autarquias e agrupamentos escolares, considerando que o processo correu «de forma eficaz e de um modo mais inteligente».
Contactado pela agência Lusa, o adjunto da ministra da Educação, António Ramos André, explicou que a intenção do Ministério é dar às escolas localizadas em meios sociais problemáticos «a possibilidade de adequarem os seus recursos humanos ao contexto em que estão inseridas».
«A ideia é que estas escolas possam escolher os professores com o perfil adequado e que queiram leccionar nesse tipo de contexto, seleccionando-os por exemplo através de uma entrevista», explicou, adiantando que é intenção da tutela avançar «o mais rapidamente possível» com este processo.
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