PSD e PCP criticam ataques aos professores e aumento da violência
0 Comments Published by . on quinta-feira, junho 08, 2006 at 12:31 da manhã.
PSD e PCP criticaram hoje no plenário da Assembleia da República a política educativa do Governo socialista, lamentando os "acérrimos e indiscriminados" ataques aos professores e o aumento dos fenómenos de violência e indisciplina nas escolas.
"Chega de falinhas mansas, de retóricas de circunstância, de desculpas de mau pagador. O modelo de funcionamento dos estabelecimentos de ensino está errado, faliu", disse o vice-presidente da bancada do PSD Pedro Duarte.
Advogando "uma ruptura com o actual sistema educativo" que se encontra num "estado retrógrado", Pedro Duarte abordou o fenómeno da violência nas escolas que "tem vindo a aumentar de forma constante e sistemática".
"O Estado tem a obrigação e a responsabilidade de tudo fazer para que o medo e o caos não se instalem nas salas de aula", defendeu, criticando a "resignação" da ministra da Educação perante este problema e a sua atitude de rejeição de qualquer responsabilidade.
Contudo, acrescentou o vice-presidente da bancada do PSD, em vez de encarar de frente os problemas, a ministra da Educação prefere "inventar os seus bodes expiatórios, ensaiando mais um acérrimo e indiscriminado ataque aos professores", acusando-os "por todos os males do nosso ensino".
"A senhora ministra da Educação tem de fazer um esforço para perceber que jamais conseguirá melhorar o nosso ensino, sem os professores e, muito menos o conseguirá, contra os professores", salientou.
Antes ainda da intervenção de Pedro Duarte, já a deputada do PCP Luísa Mesquita tinha deixado criticas à política do Governo para o sector da Educação, nomeadamente à decisão de encerrar 1500 escolas do primeiro ciclo do ensino básico.
"Para este Governo a educação não é um investimento, mas sim uma despesa", acusou Luísa Mesquita, lamentando o clima de "suspeição generalizada" que existe sobre os educadores e os professores.
O CDS-PP e o BE juntaram-se também às críticas à política seguida pelo Ministério da Educação, com o deputado democrata-cristão Diogo Feio a defender, tal como o PSD, uma reforma do sistema educativo.
"O PS tem de terminar com esta postura conservadora", declarou o deputado do CDS-PP, enquanto a deputada do BE Alda Macedo defendeu a necessidade de se repor "o bom-nome dos docentes".
Pelo PS, a deputada Isabel Coutinho rejeitou as críticas feitas à ministra da Educação, nomeadamente quanto à poupança de recursos. "O que se está a fazer é apenas a racionalizar", disse, negando igualmente a existência de "qualquer ataque aos professores".
"É mais fácil criticar, intoxicar. Mas o que queremos é que apresentem soluções objectivas", acrescentou.
Em resposta à intervenção do deputado do PSD Pedro Duarte, a deputada socialista Paula Barros adiantou que o Governo já está a preparar um diploma sobre violência nas escolas.
"Chega de falinhas mansas, de retóricas de circunstância, de desculpas de mau pagador. O modelo de funcionamento dos estabelecimentos de ensino está errado, faliu", disse o vice-presidente da bancada do PSD Pedro Duarte.
Advogando "uma ruptura com o actual sistema educativo" que se encontra num "estado retrógrado", Pedro Duarte abordou o fenómeno da violência nas escolas que "tem vindo a aumentar de forma constante e sistemática".
"O Estado tem a obrigação e a responsabilidade de tudo fazer para que o medo e o caos não se instalem nas salas de aula", defendeu, criticando a "resignação" da ministra da Educação perante este problema e a sua atitude de rejeição de qualquer responsabilidade.
Contudo, acrescentou o vice-presidente da bancada do PSD, em vez de encarar de frente os problemas, a ministra da Educação prefere "inventar os seus bodes expiatórios, ensaiando mais um acérrimo e indiscriminado ataque aos professores", acusando-os "por todos os males do nosso ensino".
"A senhora ministra da Educação tem de fazer um esforço para perceber que jamais conseguirá melhorar o nosso ensino, sem os professores e, muito menos o conseguirá, contra os professores", salientou.
Antes ainda da intervenção de Pedro Duarte, já a deputada do PCP Luísa Mesquita tinha deixado criticas à política do Governo para o sector da Educação, nomeadamente à decisão de encerrar 1500 escolas do primeiro ciclo do ensino básico.
"Para este Governo a educação não é um investimento, mas sim uma despesa", acusou Luísa Mesquita, lamentando o clima de "suspeição generalizada" que existe sobre os educadores e os professores.
O CDS-PP e o BE juntaram-se também às críticas à política seguida pelo Ministério da Educação, com o deputado democrata-cristão Diogo Feio a defender, tal como o PSD, uma reforma do sistema educativo.
"O PS tem de terminar com esta postura conservadora", declarou o deputado do CDS-PP, enquanto a deputada do BE Alda Macedo defendeu a necessidade de se repor "o bom-nome dos docentes".
Pelo PS, a deputada Isabel Coutinho rejeitou as críticas feitas à ministra da Educação, nomeadamente quanto à poupança de recursos. "O que se está a fazer é apenas a racionalizar", disse, negando igualmente a existência de "qualquer ataque aos professores".
"É mais fácil criticar, intoxicar. Mas o que queremos é que apresentem soluções objectivas", acrescentou.
Em resposta à intervenção do deputado do PSD Pedro Duarte, a deputada socialista Paula Barros adiantou que o Governo já está a preparar um diploma sobre violência nas escolas.
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