Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Crianças contra encerramento do Infantário dos Covões

Perto de meia centena de crianças e pais manifestaram-se ontem, em Coimbra, contra o encerramento do Infantário do Hospitalo dos Covões. "Queremos a nossa escola!", repetiram, em coro, meninos dos três aos cinco anos, em frente ao Governo Civil de Coimbra, no final da marcha que começara nos paços do concelho.
A creche é frequentada por 22 filhos de funcionários dos Covões e 28 de pais que são só moradores da Freguesia de S. Martinho.
O seu fecho, no final deste ano lectivo, que forçará a transferência das crianças para outra creche da freguesia e para a do Instituto Maternal Bissaya Barreto, justifica-se por "razões económicas", admite Deolinda Portelinha, da Administração do Centro Hospitalar de Coimbra (CHC), que integra os Covões, a maternidade e o Pediátrico de Coimbra. Na carta entregue no Governo Civil, a comissão de pais do infantário contesta, justamente, a "política economicista" que justifica o encerramento. E observa "Numa altura em que o sr. primeiro-ministro refere que vai alargar a rede do Pré-Escolar, constatamos com estranheza que se pretenda encerrar um infantário público construído de raiz para o efeito e aberto à comunidade, numa cidade com claro défice de estabelecimentos de Ensino Pré-Escolar".
Deolinda Portelinha reconhece que é "lamentável" fechar uma creche por razões económicas. Mas sublinha que o CHC não tem capacidade financeira para resolver problemas do edifício do infantário que, alegadamente, põem em causa a segurança das crianças.

Eleições suspensas
Estavam marcadas para ontem, mas não se realizaram. As eleições para os órgãos sociais da Casa do Pessoal do Centro Hospitalar de Coimbra (CP/CHC) foram suspensas pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra, que deu provimento à providência cautelar requerida por Diogo Cabrita. Este médico e outros funcionários do CHC filiaram-se na CP, que tem cerca de mil sócios, para se candidatar à respectiva Direcção. Mas a sua lista foi excluída do processo eleitoral, pelos órgãos demissionários da CP. Inconformado, Cabrita pediu uma providência cautelar. E o Tribunal impediu que a lista (única) encabeçada por Décio de Sousa, antigo administrador do CHC, fosse, ontem, a votos. "Aguardo serenamente", comentou Décio, sobre o resultado da acção principal que há-de ser julgada no Tribunal .

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