Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Milhares de crianças aos pulos em Guimarães até domingo

Estava a ser um caso sério, para Maria José Almeida, manter-se atenta à fila para o rastreio oftalmológico gratuito ao filho e conseguir que João, oito anos, ficasse quieto ao seu lado. "Prometo que só dou dois saltos e venho para aqui direitinho", argumentava o pequeno, transpirado de tanto salto, empurrando a mão da mãe. "Já que aqui estou, gostava de ter a certeza que ele vê bem. Nunca foi ao médico dos olhos e assim ficava mais descansada", explicava Maria José, enquanto, num gesto, anuía em deixar a criança dar mais uma corrida aos insufláveis da Feira da Pequenada, no Pavilhão Multiusos, em Guimarães.
Por ser feriado, várias famílias aproveitaram para fazer uma visita ao pavilhão, e "largar a pequenada para se divertir um bocadinho", exprimiu a avó Rosa Maria Sampaio. Ainda um bocado cedo para fazer previsões de números de visitantes (o evento só termina no domingo), já alguns milhares de crianças, acompanhadas dos pais, passaram pelo recinto. Beatriz Costa levou o marido, os pais e o filho Rúben, de três anos, para passear. "Ele gosta de ver os outros brincar, mas não quer experimentar nada. Só olha", sorri, contrafeita.
Entre os diversos insufláveis espalhados pelo pavilhão, "a loucura geral da pequenada", como resumiu Amadeu Portilho, director executivo da Tempo Livre (empresa responsável pelo evento), duas unidades de saúde fazem rastreios gratuitos, e o vaivém do Oceanário faz uma pequena demonstração dos bastidores daquela estrutura de Lisboa. Mas há, também, demonstrações de Ginshow, pinturas faciais e, quem quiser, pode, ainda, experimentar a "sensação do momento" o trikke (ver caixa), ver uma exposição de desenhos de alunos do 1º ciclo alusivos ao Europeu de Futebol de Sub 21 ou, ainda, assistir a uma "aula do futuro". Numa sala de aula improvisada onde, de dentro das carteiras sai um computador e, em vez de um quadro, existe um painel "inteligente", Carlos Fonseca, da Universidade de Aveiro (UA), interage com os "alunos". "Este é um projecto de parceria de três empresas e a UA, que construiu um jogo de matemática informático (Pmate) e a aceitação está a ser fantástica, há sempre crianças em fila de espera", explicou Carlos Fonseca.
Miguel e Abel, 10 e 12 anos, foram sozinhos ao Multiusos. Experimentaram a aula de matemática "mas era mais para crianças" e desistiriam. Queriam mesmo era os insufláveis de skate e o túnel expresso. Maria Irene, 75 anos, ria e apontava o bisneto, de quatro anos, que saltava "no castelo" insuflável. É pequenino mas não pára, é levado do diabo", ria.

Manobras no 'trikke'
Trata-se de um novo veículo, lançado há pouco, que se parece com uma trotineta, mas mais aerodinâmico, e que anda com o impulso do próprio corpo. Ideal para manobras, rampas, corridas e, em modelos mais avançados, para "performances de velocidade" e até para fazer esqui na neve. Para quem gostar, há competições de dounhill, freestlye, distância e slalom. É das maiores sensações da Feira da Pequenada.
Vaivém do Oceanário de Lisboa Um corredor escuro dá acesso a uma pequena sala onde as crianças assistem a um vídeo sobre "o que ninguém vê quando visita o Oceanário". Cá fora, os miúdos fazem desenhos e podem observar e tocar dentes, ossos e pele de tubarão.

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