Pais fazem arraial para arranjar recreio da escola
0 Comments Published by . on quinta-feira, junho 15, 2006 at 12:02 da manhã.
Cansada de esperar por um parque infantil que nunca mais passa de promessa, a Associação de Pais e Encarregados de Educação dos Alunos da Escola do 1º ciclo nº 33 e Jardim de Infância nº2, ao Campo Grande, em Lisboa, decidiu pôr mãos à obra e tentar angariar fundos para que este projecto se torne realidade. A primeira iniciativa está agendada para sábado, a partir das 17 horas, no campo de jogos da escola, onde haverá um sarau de ginástica do Clube Atlético de Alvalade e um arraial popular com direito a sardinhas assadas, febras e caldo verde.
Ana Cristina Lourenço, vice-presidente da associação de pais, explicou que esta ideia é uma tentativa de ultrapassar o facto de a Câmara Municipal de Lisboa (CML) dizer que "não há verba" para avançar com a obra. A construção do parque está prometida desde 2003 e foi alvo de um protocolo assinado entre a autarquia e a empresa Mota e Engil SA, no âmbito do projecto "Mãos à obra", que previa a realização de trabalhos em escolas através de mecenato. Esta promessa está, aliás, bem patente numa tela, com o logotipo da empresa, pendurada numa das paredes exteriores da escola, com o lema "O nosso recreio vai ser o mais bonito".
"Se não há verba, então nós vamos tentar fazer alguma coisa, junto das empresas e dos comerciantes locais para tentar angariar fundos", diz Ana Cristina, compreendendo as dificuldades da autarquia. Quando souberam desta intenção, os pequenos comerciantes da zona disponibilizaram-se para ajudar, oferecendo descontos e produtos que serão utilizados para as rifas. As sardinhas serão oferecidas pela Makro.
"Só esta ajuda vai permitir que a festa seja feita a custo zero, de modo a que todo o dinheiro que consigamos, reverta para o parque", disse a responsável, explicando que serão cobrados dois euros à entrada e garantindo que os preços serão razoáveis.
Mãe de duas crianças de 5 e 7 anos que frequentam o jardim de infância e a escola, Ana Cristina não tem razões de queixa do estabelecimento ou dos professores. "A escola é óptima", diz.
Contudo, a falta de um recinto onde as 220 crianças que frequentam o estabelecimento possam brincar é uma lacuna que gostava de ajudar a colmatar.
Ana Cristina Lourenço, vice-presidente da associação de pais, explicou que esta ideia é uma tentativa de ultrapassar o facto de a Câmara Municipal de Lisboa (CML) dizer que "não há verba" para avançar com a obra. A construção do parque está prometida desde 2003 e foi alvo de um protocolo assinado entre a autarquia e a empresa Mota e Engil SA, no âmbito do projecto "Mãos à obra", que previa a realização de trabalhos em escolas através de mecenato. Esta promessa está, aliás, bem patente numa tela, com o logotipo da empresa, pendurada numa das paredes exteriores da escola, com o lema "O nosso recreio vai ser o mais bonito".
"Se não há verba, então nós vamos tentar fazer alguma coisa, junto das empresas e dos comerciantes locais para tentar angariar fundos", diz Ana Cristina, compreendendo as dificuldades da autarquia. Quando souberam desta intenção, os pequenos comerciantes da zona disponibilizaram-se para ajudar, oferecendo descontos e produtos que serão utilizados para as rifas. As sardinhas serão oferecidas pela Makro.
"Só esta ajuda vai permitir que a festa seja feita a custo zero, de modo a que todo o dinheiro que consigamos, reverta para o parque", disse a responsável, explicando que serão cobrados dois euros à entrada e garantindo que os preços serão razoáveis.
Mãe de duas crianças de 5 e 7 anos que frequentam o jardim de infância e a escola, Ana Cristina não tem razões de queixa do estabelecimento ou dos professores. "A escola é óptima", diz.
Contudo, a falta de um recinto onde as 220 crianças que frequentam o estabelecimento possam brincar é uma lacuna que gostava de ajudar a colmatar.
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