Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Agenda de exames afectou cumprimento da greve

A greve de professores da Escola EB 2,3 de Paula Vicente, no Restelo, Lisboa, não afectou de forma significativa o ritmo normal daquele estabelec imento de ensino. Tudo porque, um "grupo alargado de docentes" não aderiu à paralisação "para não encurtar a já tão apertada agenda de exames" explicou ao JN Maria Telma Rendo, professora há 35 anos. Porém, salientou "estamos muito magoados com a forma como a ministra da Educação nos tem tratado".
Os docentes que decidiram não prejudicar "os alunos do 9.º ano que têm exames nos próximos dias 21 e 23 e os dos 5.º, 6.º, 7.º e 8.º anos que ficariam com a vida toda trocada" optaram, no entanto, por marcar posição publicamente. Num anúncio de jornal fizeram saber que "a não adesão à greve, ao contrário do que a ministra tenta fazer passar", se deveu, "exclusivamente ao elevado sentido de responsabilidade profissional".
Maria Telma Rendo garantiu ainda que os professores não têm medo de avaliações. Mas "é preciso separar o trigo do joio, definir quem vai avaliar e como e a forma de aplicação do contraditório". A ministra, rematou "acha que a escola vive na estratosfera".
Consciente das dificuldades dos docentes manifestou-se, ontem, ao JN, David Gomes, de 11 anos, aluno do 5.º ano. "Não tivemos algumas aulas, mas acho bem que os professores façam greve porque têm de pagar impostos e precisam de mais condições de trabalho".

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