Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Lisboa a meio da tabela das cidades mais "educadas" do mundo

Os habitantes de Lisboa ocupam o 15º lugar da tabela que compara os níveis de educação e cordialidade de 35 cidades mundiais, divulgada na última edição da revista Reader´s Digest. O estudo, assumidamente «não-científico», baseou-se em informações registadas pelos próprios jornalistas da revista, que visitaram as 35 cidades durante os últimos meses.
Para poder comparar essas informações, a revista criou três testes uniformes que os jornalista tiveram de realizar em todas as cidades, exactamente da mesma forma e o mesmo número de vezes.
Seguindo estas instruções, primeiro foi efectuado o «teste da porta», para ver quantas pessoas abriam ou seguravam a porta a quem viesse atrás delas.
Em segundo lugar, realizou-se o «teste dos documentos», que consistia em deixar cair papéis ao chão e registar se alguém ajudava a recolhê-los.
Finalmente, os repórteres fizeram o «teste dos serviços», que serviu para contabilizar as probabilidades dos empregados do comércio local agradecerem ao cliente depois de uma compra.
Os resultados, de acordo com a revista, são «surpreendentes» porque mostram que a cidade do mundo onde há mais hipóteses de todos estes testes serem positivos é Nova Iorque.
«Enquanto 90% dos nova-iorquinos passaram no teste da porta, 55% passaram no teste dos documentos», explica a revista que, no cômputo geral, atribui à cidade americana 80 por cento de resultados positivos.
Zurique e Berlim são outras cidades que conseguem chegar ao topo da classificação, juntamente com São Paulo e Cidade do México, essas sim com resultados surpreendentes já que também se trata de cidades com os maiores índices de criminalidade do mundo.
A meio da tabela, depois de passar o nome de várias cidades europeias, como Budapeste, Praga e Madrid, aparece finalmente Lisboa.
A capital portuguesa está no entanto bem acompanhada nos seus bons modos, já que divide o 15º lugar da educação com as duas capitais europeias mais ilustres: Londres e Paris.
Um dado curioso do estudo diz respeito ao perfil das pessoas que aprovaram nos testes, já que os homens se revelaram bastante mais disponíveis que as mulheres para ajudar.
Os testes foram sempre realizados por equipas mistas, de homens e mulheres, mas os resultados mostram que, no teste dos documentos por exemplo, 63% dos homens se prontificaram a ajudar, contra apenas 63% das mulheres.
Esta disponibilidade masculina, por seu lado, foi também considerada mais provável quando a pessoa a necessitar de ajuda era uma mulher.
Voltando à lista, mas desta vez ao fundo da classificação, verifica-se que a cidade europeia com piores modos, onde abrir ou segurar uma porta é um privilégio raro, é a capital da Roménia, Bucareste.
Já o 35º lugar e respectivo título de cidade mais mal educada do mundo vai para Mumbai, na Índia, onde parece que dois terços dos cidadãos simplesmente ignoram que as pessoas à sua volta existem.

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