Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Cursos ensinam pais a desempenhar melhor o seu papel

A educação parental - através da qual as famílias apreendem competências básicas para educar e fazer face às necessidades dos filhos, nomeadamente em agregados de risco - vai ser leccionada em todos os cursos dependentes do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS).
O módulo específico vai fazer parte dos cursos dependentes do Instituto do Emprego e Formação Profissional e de todas as accções de formação contínua. A medida foi ontem anunciada pelo titular da pasta, Vieira da Silva, numa visita ao Centro de Acolhimento Temporário (CAT) de Vialonga - onde vivem crianças a cujos pais estas iniciativas não chegaram a tempo.
A formação parental faz parte da prometida regulamentação da Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Risco e deverá chegar também a casa de todas as famílias inseridas em programas de protecção social, como é o caso do rendimento de inserção.
Tal como a secretária de Estado adjunta e da Reabilitação, Idália Moniz, tinha já revelado ao DN, a iniciativa destina-se ainda aos pais de menores acolhidos em instituições que tenham condições para, no futuro, voltar a cuidar dos os seus filhos. Os conteúdos incluem a explicitação dos direitos e deveres dos progenitores e das crianças, noções básicas de alimentação e higiene, acompanhamento das etapas de crescimento e mesmo noções de gestão doméstica.
Mas nem só da formação parental e da base de dados da adopção (ver texto ao lado) viveu a visita de ontem ao CAT de Vialonga. Foi assinado o prometido protocolo entre os ministérios do Trabalho e da Educação, que determina que as comissões de protecção de crianças e jovens integrem um "professor-tutor", uma espécie de elo de ligação com as escolas. O docente pertence sempre ao agrupamento de ensino do respectivo concelho e tem disponibilidade a meio tempo nas comissões - embora o trabalho nesta sede se sobreponha ao desempenhado na escola de origem. As equipas que tenham até 150 processos de crianças em risco recebem um professor; as que têm mais casos ganham dois docentes.
Na companhia do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, Vieira da Silva destacou ainda a chegada de 128 novos técnicos às comissões de menores e o início do processo de formação de todos os que nelas participam. Centros de acolhimento como o de Vialonga - cujos dirigentes reinvindicam isso mesmo - serão reforçados com "pessoal especializado", de acordo com as necessidades.

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