Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Cavaco Silva em defesa do Processo de Bolonha

O Presidente da República exortou ontem os professores e os alunos universitários a encararem o Processo de Bolonha como "uma mensagem de urgência para recuperar a competitividade e acertar o passo pelas melhores instituições congéneres europeias".
Cavaco Silva falava na Gulbenkian, na sessão de encerramento dos 75 anos da Universidade Técnica de Lisboa (UTL), que foi a primeira universidade que frequentou.
"Mais do que exigência de reformulações de planos curriculares ou de adaptações de curto prazo, Bolonha deve ser encarado como uma verdadeira oportunidade para as escolas e instituições", sustentou Cavaco, apelando a "uma nova atitude perante o ensino", em que a aprendizagem e a formação ao longo da vida sejam o factor "essencial".
O Processo de Bolonha é a adequação dos cursos politécnicos e universitários europeus a um modelo equivalente em toda a União Europeia de modo a gerar maior mobilidade académica e laboral.
Cavaco disse que este novo modelo será, também, "a prova dos nove" da autonomia do ensino superior porque, acrescentou, "o cerne da autonomia universitária" depende do grau de "responsabilidade que as universidades devem assumir perante a comunidade". E, defendeu, "Bolonha desafia-nos agora para um horizonte muito mais ambicioso que é o de construir um verdadeiro espaço europeu do conhecimento".
Quanto às universidades portuguesas, Cavaco também deixou um recado "o ritmo e intensidade da interacção entre as universidades e as empresas portuguesas tem de crescer e tonar-se uma cultura adquirida e permanente", para que "nunca mais se possa dizer que as Universidades estão fechadas nas suas torres de marfim".
No discurso, o chefe de Estado pediu mais empenho no "combate ao insucesso escolar, ao abandono precoce do sistema de ensino e à falta de aproveitamento do ensino superior". "Não podemos prometer aos jovens um caminho aplainado, confortável sem riscos. A aprendizagem é árdua e difícil, implica esforço e persistência e os conhecimentos adquiridos na universidade têm uma esperança de vida cada vez mais curta", disse.
Este foi o primeiro discurso que Cavaco Silva fez como Presidente sobre a Educação.

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