Foram 3.131 os professores que entraram para os quadros
0 Comments Published by . on domingo, junho 04, 2006 at 2:46 da manhã.C om três semanas de antecedência em relação ao ano passado, uma parte dos cerca de 119 mil professores que se apresentaram ao concurso nacional ficou a saber, ao final do dia de ontem, onde irá leccionar, no mínimo, nos próximos três anos lectivos. Nesta primeira fase do concurso, cerca de 21 mil docentes obtiveram colocação, dos quais 3131 conquistaram, pela primeira vez, o ambicionado lugar nos quadros.
Não é a fase do concurso que gera mais expectativas esta que, ontem, ficou concluída com a publicação da lista de colocações. Isto porque esta foi uma fase de provimento, que visa o preenchimento de vagas existentes nos quadros de escola e quadros de zona pedagógica. Só a partir de Agosto será feita a colocação de professores contratados, que o Ministério da Educação espera não exceder os cerca de 15 mil.
Assim, do universo de 119.259 candidatos, 20989 foram colocados. Destes, 3151 conquistaram a tão desejada efectivação. Dos restantes, 73% pediram para mudar de escola e 12% quiseram mudar de nível de ensino ou transitaram para o novo quadro do ensino especial. Registe-se, ainda, que cerca de 40 mil candidatos - já afectos aos quadros - tentaram uma mudança de escola, mas não conseguiram vaga.
A partir da próxima segunda-feira, decorre a fase de recursos hierárquicos, que se prolonga por oito dias úteis. Destina-se a reclamações nas listas divulgadas ontem. A fase seguinte do concurso decorre na segunda quinzena deste mês, com os professores afectos aos quadros de zona pedagógica a manifestar as suas escolas preferidas. O secretário-geral da Federação Nacional dos Sindicatos de Educação disse ao JN que estas colocações vieram demonstrar que o modelo de concurso até aqui existente "funcionava desde que se eliminassem algumas causas de instabilidade". Dias da Silva sublinhou que a abertura do quadro da educação especial demonstrou que a abertura dos lugares de quadro realmente necessários torna prescindível a plurianualidade dos concursos.
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