Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


REALIDADES-23: Ninguém põe mão nos excessos dos "Morangos"?

Depois da polémica à volta da morte do actor Francisco Adam, o intérprete de ‘Dino’ – morreu num acidente de viação, tendo os exames toxicológicos revelado a presença de cocaína – e do ‘virus’ que passou da ficção para a realidade e levou muitos jovens ao hospital com sintomas semelhantes aos dos personagens de ‘Morangos com Açúcar’, a autora da novela juvenil da TVI, e um dos maiores sucessos da estação, vai incendiar o ‘Colégio da Barra’.
As imagens vão para o ar entre os dias 12 e 18 e ditam o fim de mais uma série da produção da NBP e Casa da Criação.
“Este programa é um modelo de comportamentos para os jovens. E estas situações podem resultar em consequências graves”, disse ao CM o sociólogo Jorge de Sá. Ora, segundo referiu ao CM um psicólogo que quis preservar o anonimato, incendiar um colégio, além de ser um crime punível por lei, “é um acto de vandalismo que dificilmente poderá ser encarado como pedagógico”.
António Monteiro Coelho, do Gabinete de Imprensa da TVI, diz desconhecer o final da terceira série de ‘Morangos’, mas acredita que a autora tenha alguma mensagem ‘na manga’. “Só ela poderá dizer porque decidiu acabar com um incêndio. Possivelmente, até poderá ser pedagógico, se mostrar que se pode aprender com os erros ou como os evitar. Pode, até, ensinar como actuar em caso de incêndio. O objectivo da autora e o desenvolvimento da situação pode ser pedagógico”, referiu Monteiro Coelho. Inês Gomes, a autora, e Adriano Luz, coordenador do projecto, não responderam às questões do CM.
Na história, ‘Carla’ (Oceana Basílio) está disposta a “mandar o colégio para o inferno” e incendeia o cesto dos papéis. ‘Mónica’ (Helena Costa) segue-lhe o exemplo. O fogo alastra e por pouco não acaba com a vida de ‘Afonso’ (Francisco Corte-Real), que é salvo ‘in extremis’ por ‘Tiago’ (Luís Lourenço).

CONTESTAÇÃO
'RESULTADOS GRAVES' (Jorge de Sá, sociólogo)
“Enquanto meios de socialização e educação, a família, a escola e a Igreja alteraram-se, e a televisão ganhou destaque. Este programa é um modelo de comportamentos para os jovens, e estas situações podem resultar em consequências graves.”

'MENSAGENS INCENDIÁRIAS' (Duarte Caldeira, Liga de Bombeiros)
“Acho absolutamente inaceitável, num momento em que há um esforço para criar uma consciência cívica de prevenção aos incêndios, que uma novela desta audiência transmita este tipo de mensagens negativas, incendiárias.”

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