FNE não deve aderir a greve dos professores
0 Comments Published by . on domingo, junho 04, 2006 at 2:48 da manhã.
A Federação Nacional dos Sindicatos de Educação (FNE) não deverá aderir à greve dos docentes decretada pela Federação Nacional dos Professores (FENPROF) para o próximo dia 14. João Dias da Silva, líder da FNE, disse ao JN que respeita a decisão daquela federação sindical, mas "sem ouvir primeiro os dirigentes e associados, não vamos avançar".
O sindicalista informou que, nas próximas terça e quarta-feiras, organiza-se, em Coimbra, uma reunião alargada da Comissão Permanente da FNE. Nesse encontro, como explicou, será feita uma "análise profunda" da proposta de alteração do Estatuto da Carreira Docente (ECD) apresentada pelo Ministério da Educação (ME).
"Não encaro como possível a decisão de paralisar, contudo irei respeitar a decisão a tomar por aquele órgão", salientou.
Conforme noticiámos ontem, a FENPROF decidiu convocar uma greve dos professores para o próximo dia 14, altura em que se realizará uma manifestação nacional, em Lisboa, e pediu a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
"Impulsos persecutórios"
Paulo Sucena, secretário-geral daquela federação, realçou que "os professores e educadores estão fartos dos descontrolados impulsos persecutórios da ministra da Educação".
Assim, a greve é uma resposta quer à proposta de ECD apresentada, quer às declarações proferidas pela ministra, na Maia, onde responsabilizou os professores pelo elevado insucesso escolar. Estas declarações mereceram, também, o protesto da FNE. João Dias da Silva repudiou "veementemente" as acusações da governante e lamentou que, dessa forma, o ME não esteja mais do que "a fazer virar as atenções da opinião pública contra os agentes da educação".
Por outro lado, a Associação Sindical dos Professores Licenciados vai promover um abaixo-assinado contra as alterações ao ECD propostas pelo ME.
O sindicalista informou que, nas próximas terça e quarta-feiras, organiza-se, em Coimbra, uma reunião alargada da Comissão Permanente da FNE. Nesse encontro, como explicou, será feita uma "análise profunda" da proposta de alteração do Estatuto da Carreira Docente (ECD) apresentada pelo Ministério da Educação (ME).
"Não encaro como possível a decisão de paralisar, contudo irei respeitar a decisão a tomar por aquele órgão", salientou.
Conforme noticiámos ontem, a FENPROF decidiu convocar uma greve dos professores para o próximo dia 14, altura em que se realizará uma manifestação nacional, em Lisboa, e pediu a demissão da ministra Maria de Lurdes Rodrigues.
"Impulsos persecutórios"
Paulo Sucena, secretário-geral daquela federação, realçou que "os professores e educadores estão fartos dos descontrolados impulsos persecutórios da ministra da Educação".
Assim, a greve é uma resposta quer à proposta de ECD apresentada, quer às declarações proferidas pela ministra, na Maia, onde responsabilizou os professores pelo elevado insucesso escolar. Estas declarações mereceram, também, o protesto da FNE. João Dias da Silva repudiou "veementemente" as acusações da governante e lamentou que, dessa forma, o ME não esteja mais do que "a fazer virar as atenções da opinião pública contra os agentes da educação".
Por outro lado, a Associação Sindical dos Professores Licenciados vai promover um abaixo-assinado contra as alterações ao ECD propostas pelo ME.
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