Correntes de e-mails contra Estatuto da Carreira Docente
0 Comments Published by . on terça-feira, junho 06, 2006 at 3:00 da tarde.
Os professores continuam indignados com as propostas do Ministério da Educação para a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD). Além das posições dos sindicatos, começaram também já a circular e-mails onde alguns docentes revelam a sua indignação e sugerem acções mais drásticas.
Numa mensagem enviada por correio electrónico é mesmo pedida a demissão em bloco dos conselhos executivos das escolas, revelam ao PÚBLICO duas professoras que quebraram a corrente, ou seja, não enviaram o texto a mais ninguém por não concordarem com o pedido.
Um grupo de professores do Algarve criou também uma página na Internet onde publicou uma carta de protesto contra o ECD e três propostas de iniciativas para cumprir todos os dias desta semana. Os docentes pedem aos colegas para enviar diariamente aquela carta à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Ontem, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) esclareceu, em comunicado, que está disponível para negociar o ECD - que regula a carreira dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário -, ao contrário do que Maria de Lurdes Rodrigues declarou este fim-de-semana em entrevista ao PÚBLICO e à Rádio Renascença.
"A ministra sabe que considerar "inaceitável" a proposta que apresentou não é o mesmo que considerá-la "inegociável"; sabe, mas interessa-lhe confundir os conceitos", acusa a federação.
A Fenprof lembra que combinou com o ministério que lhe fará chegar uma proposta global de revisão do ECD depois de o conselho nacional se reunir, esta semana. Contudo, a sua proposta global não é uma reacção ao projecto da tutela, ressalva Mário Nogueira, dirigente sindical.
O parecer à proposta da tutela terá de ser construído com os professores e a Fenprof começou já por isso a reunir com os docentes para recolher as suas posições, informa o dirigente. "A Fenprof não se põe de fora das negociações, mas também não consideramos uma prioridade a revisão do ECD. O ministério é que a considera prioritária", continua Mário Nogueira.
A Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF) declara-se entretanto contra a proposta da tutela de os pais avaliarem os professores.
A CNAF reúne cerca de uma centena de organismos ligados à família, intervenção social e ensino e é presidida pela ex-secretária de Estado Teresa Costa Macedo. Num comunicado ontem divulgado considera que a actividade dos docentes não deve ser avaliada por quem é interessado no processo.
Numa mensagem enviada por correio electrónico é mesmo pedida a demissão em bloco dos conselhos executivos das escolas, revelam ao PÚBLICO duas professoras que quebraram a corrente, ou seja, não enviaram o texto a mais ninguém por não concordarem com o pedido.
Um grupo de professores do Algarve criou também uma página na Internet onde publicou uma carta de protesto contra o ECD e três propostas de iniciativas para cumprir todos os dias desta semana. Os docentes pedem aos colegas para enviar diariamente aquela carta à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues.
Ontem, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) esclareceu, em comunicado, que está disponível para negociar o ECD - que regula a carreira dos educadores de infância e dos professores do ensino básico e secundário -, ao contrário do que Maria de Lurdes Rodrigues declarou este fim-de-semana em entrevista ao PÚBLICO e à Rádio Renascença.
"A ministra sabe que considerar "inaceitável" a proposta que apresentou não é o mesmo que considerá-la "inegociável"; sabe, mas interessa-lhe confundir os conceitos", acusa a federação.
A Fenprof lembra que combinou com o ministério que lhe fará chegar uma proposta global de revisão do ECD depois de o conselho nacional se reunir, esta semana. Contudo, a sua proposta global não é uma reacção ao projecto da tutela, ressalva Mário Nogueira, dirigente sindical.
O parecer à proposta da tutela terá de ser construído com os professores e a Fenprof começou já por isso a reunir com os docentes para recolher as suas posições, informa o dirigente. "A Fenprof não se põe de fora das negociações, mas também não consideramos uma prioridade a revisão do ECD. O ministério é que a considera prioritária", continua Mário Nogueira.
A Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF) declara-se entretanto contra a proposta da tutela de os pais avaliarem os professores.
A CNAF reúne cerca de uma centena de organismos ligados à família, intervenção social e ensino e é presidida pela ex-secretária de Estado Teresa Costa Macedo. Num comunicado ontem divulgado considera que a actividade dos docentes não deve ser avaliada por quem é interessado no processo.
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