Escolas produzem insucesso acima do aceitável
0 Comments Published by . on sexta-feira, maio 12, 2006 at 8:09 da manhã.
"Há dez anos que as escolas produzem insucesso acima dos níveis aceitáveis". A declaração foi proferida, ontem, em Oliveira de Azeméis, pela ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que considerou esta tendência "não aceitável face ao esforço financeiro do Estado".
Ao lembrar que metade da população activa (2,5 milhões) não tem o 9.º ano e que "mais de 400 mil alunos, com menos de 24 anos, que passaram pelo Ensino Secundário não o concluíram", a ministra referiu-se à necessidade de o Ensino Secundário não poder continuar "a preparar alunos apenas para o acesso à universidade. "Precisamos de trabalhar no Ensino Secundário no sentido de reforçar a via profissional" porque, tal como está, "os alunos têm o futuro comprometido".
"Este ano, 35% dos alunos do 10.º ano não vão passar e 50% dos alunos repetem ou abandonam o 12.º ano", realçou a ministra.
As declarações de Maria de Lurdes Rodrigues foram proferidas em Oliveira de Azeméis onde presidiu à assinatura de um protocolo pioneiro que envolve a Câmara, escolas públicas, associações empresariais, centros de formação, Instituto de Emprego e Formação Profissional e a Universidade de Aveiro. Uma iniciativa no âmbito do programa "Novas Oportunidades" que permitirá que as escolas secundárias possam leccionar, já no próximo ano, 14 cursos profissionais. Uma iniciativa que a ministra quer ver alargada a todo o país. Para combater o abandono escolar, a ministra de Educação anunciou que as escolas vão sofrer alterações para aumentar a oferta profissional. Para isso, foi aberto um concurso com o objectivo de criar e equipar oficinas e laboratórios, num investimento de oito milhões de euros.
"Os alunos envolvidos actualmente em áreas de formação representam apenas 30% do total. O objectivo, a curto prazo, é ter metade dos alunos a optarem pela via profissionalizante". Uma forma de combater o abandono e insucesso escolar assim como contribuir para o aumento de mão-de-obra especializada, de acordo com as necessidades de cada região.
Perante o interesse demonstrado pelos vários parceiros, nomeadamente na Região Norte, a responsável pelo Educação concluiu "Espero que não tenhamos uma enorme desilusão".
Ao lembrar que metade da população activa (2,5 milhões) não tem o 9.º ano e que "mais de 400 mil alunos, com menos de 24 anos, que passaram pelo Ensino Secundário não o concluíram", a ministra referiu-se à necessidade de o Ensino Secundário não poder continuar "a preparar alunos apenas para o acesso à universidade. "Precisamos de trabalhar no Ensino Secundário no sentido de reforçar a via profissional" porque, tal como está, "os alunos têm o futuro comprometido".
"Este ano, 35% dos alunos do 10.º ano não vão passar e 50% dos alunos repetem ou abandonam o 12.º ano", realçou a ministra.
As declarações de Maria de Lurdes Rodrigues foram proferidas em Oliveira de Azeméis onde presidiu à assinatura de um protocolo pioneiro que envolve a Câmara, escolas públicas, associações empresariais, centros de formação, Instituto de Emprego e Formação Profissional e a Universidade de Aveiro. Uma iniciativa no âmbito do programa "Novas Oportunidades" que permitirá que as escolas secundárias possam leccionar, já no próximo ano, 14 cursos profissionais. Uma iniciativa que a ministra quer ver alargada a todo o país. Para combater o abandono escolar, a ministra de Educação anunciou que as escolas vão sofrer alterações para aumentar a oferta profissional. Para isso, foi aberto um concurso com o objectivo de criar e equipar oficinas e laboratórios, num investimento de oito milhões de euros.
"Os alunos envolvidos actualmente em áreas de formação representam apenas 30% do total. O objectivo, a curto prazo, é ter metade dos alunos a optarem pela via profissionalizante". Uma forma de combater o abandono e insucesso escolar assim como contribuir para o aumento de mão-de-obra especializada, de acordo com as necessidades de cada região.
Perante o interesse demonstrado pelos vários parceiros, nomeadamente na Região Norte, a responsável pelo Educação concluiu "Espero que não tenhamos uma enorme desilusão".
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