Educação é estratégia contra trabalho infantil
0 Comments Published by . on sexta-feira, maio 12, 2006 at 12:56 da manhã.
A educação é a principal estratégia de combate ao trabalho infantil e um "instrumento fundamental da política de igualdade", declarou hoje o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, na abertura de uma conferência internacional que vai decorrer em Lisboa até sábado.
"Portugal tem realizado ao longo dos últimos 20 anos saltos significativos no domínio do combate ao trabalho infantil. Hoje podemos dizer que é uma realidade marginal", referiu o governante na conferência sobre o combate à exploração do trabalho infantil no mundo de língua portuguesa.
De acordo com Vieira da Silva, a evolução do quadro da Inspecção-Geral de Trabalho mostra que tem aumentado o número de visitas inspectivas e diminuído o número de casos de trabalho infantil em ambiente fabril.
Esta evolução não significa, porém, que o problema esteja completamente erradicado, existindo ainda algumas práticas de trabalho infantil em ambiente doméstico e agrícola.
"Nunca nenhum país pode afirmar que não há trabalho infantil. Podemos é dizer que segundo os dados estatísticos que essa é uma realidade extremamente marginal em Portugal", adiantou.
De acordo com o último relatório da Organização Internacional de Trabalho, apresentado hoje, o trabalho infantil diminuiu onze por cento (uma tendência que acontece pela primeira vez), embora na África subsaariana o número de crianças que trabalham continue a subir.
Contudo, em 2004 havia ainda 218 milhões de crianças presas ao trabalho infantil em todo o mundo, das quais 126 milhões realizavam trabalhos perigosos.
A Ásia é o continente com mais crianças trabalhadoras, com 122,3 milhões (menos cinco milhões do que em 2000), enquanto na África subsaariana há 49,3 milhões (mais 1,3 milhões do que em 2000), o que, em termos de população total, faz com que haja uma prevalência de 26,4 por cento, que é a mais elevada do mundo.
As políticas e estratégias para o combate à exploração do trabalho infantil nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) serão debatidas pelos ministros de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e um representante de Timor-Leste.
No último dia da conferência será apresentado um plano de acção para os países da CPLP na prevenção e eliminação da exploração do trabalho infantil.
"Portugal tem realizado ao longo dos últimos 20 anos saltos significativos no domínio do combate ao trabalho infantil. Hoje podemos dizer que é uma realidade marginal", referiu o governante na conferência sobre o combate à exploração do trabalho infantil no mundo de língua portuguesa.
De acordo com Vieira da Silva, a evolução do quadro da Inspecção-Geral de Trabalho mostra que tem aumentado o número de visitas inspectivas e diminuído o número de casos de trabalho infantil em ambiente fabril.
Esta evolução não significa, porém, que o problema esteja completamente erradicado, existindo ainda algumas práticas de trabalho infantil em ambiente doméstico e agrícola.
"Nunca nenhum país pode afirmar que não há trabalho infantil. Podemos é dizer que segundo os dados estatísticos que essa é uma realidade extremamente marginal em Portugal", adiantou.
De acordo com o último relatório da Organização Internacional de Trabalho, apresentado hoje, o trabalho infantil diminuiu onze por cento (uma tendência que acontece pela primeira vez), embora na África subsaariana o número de crianças que trabalham continue a subir.
Contudo, em 2004 havia ainda 218 milhões de crianças presas ao trabalho infantil em todo o mundo, das quais 126 milhões realizavam trabalhos perigosos.
A Ásia é o continente com mais crianças trabalhadoras, com 122,3 milhões (menos cinco milhões do que em 2000), enquanto na África subsaariana há 49,3 milhões (mais 1,3 milhões do que em 2000), o que, em termos de população total, faz com que haja uma prevalência de 26,4 por cento, que é a mais elevada do mundo.
As políticas e estratégias para o combate à exploração do trabalho infantil nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) serão debatidas pelos ministros de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e um representante de Timor-Leste.
No último dia da conferência será apresentado um plano de acção para os países da CPLP na prevenção e eliminação da exploração do trabalho infantil.
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