Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Polémica em torno do fecho da Escola D. Luís de Castro em Braga

O presidente da Câmara de Braga deu, ontem, no final de mais uma reunião do Executivo, garantias que, caso a escola secundária D. Luís de Castro encerre, os terrenos onde está localizada serão utilizados para a construção de um dos centros escolares previstos na carta educativa. Mesquita Machado lembrou que os ditos terrenos estão classificados como para equipamentos e parte como reserva florestal "e assim se vão manter". Aliás, o autarca vai mais longe "Se a escola for fechada, nós iremos propor que em âmbito de revisão do PDM, toda aquela área passe a ser só para equipamentos".
Os vereadores da coligação "Juntos Por Braga" (PSD/PP/PPM) manifestaram algumas reservas sobre as intenções do Ministério da Educação, a quem formalmente pertencem os terrenos, sobre o uso a dar a toda aquela área "Parece ser intenção do Ministério alienar os terrenos para fins urbanísticos", referiu Ricardo Rio para quem "a ser verdade é grave".
O líder da Oposição manifestou ainda a sua discordância pelo alegado encerramento da secundária "Não faz sentido encerrar uma escola que está a cumprir com sucesso as suas competências em áreas específicas e que a torna a única da região. É uma escola que tem promovido a integração social dos jovens de forma meritória e que, por isso, o Ministério deveria salvaguardar as áreas lá leccionadas, mas parece que não é isso que vai acontecer".
O presidente da Câmara revelou "estar a fazer aquilo que compete ao Município nesta matéria". Ainda assim, Mesquita Machado não descarta qualquer hipótese para a escola "Não haverá para aquele espaço, enquanto eu estiver aqui, qualquer outro tipo de solução que não seja a que está planeada, mas não queremos dar argumentos ao Ministério para encerrar a escola porque esse é um problema deles". Outra das garantias do autarca é que "a especulação imobiliária está fora de causa para aqueles terrenos".
A Coordenadora Concelhia de Braga do Bloco de Esquerda quer informação detalhada sobre o anunciado projecto de construção de um parque urbano no Monte Picoto, bem como o seu urgente acompanhamento pela Comissão de Urbanismo da Assembleia Municipal. "O BE vê com bastante preocupação a forma inopinada e sem qualquer debate público com que esta iniciativa foi apresentada, num show-off para a Comunicação Social que provavelmente mais não pretende do que desviar a atenção dos bracarenses de outras realidades da gestão municipal, ultimamente tão comentadas", avança o BE em comunicado.
Sobre o que se conhece do anteprojecto, desde já o BE "desaprova o índice de construção previsto para uma área que deveria estar reservada em exclusivo para actividades culturais e recreativas dos cidadãos e não para exploração económica, como indica a prevista construção de um hotel e parques de estacionamento".

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