Alunos de Sernancelhe recomeçam as aulas sentados no chão
0 Comments Published by . on quinta-feira, fevereiro 22, 2007 at 4:41 da tarde.
Os 106 alunos da escola básica de Sernancelhe que foi demolida na segunda-feira regressaram hoje as aulas, após as férias de Carnaval, na Casa da Criança da vila do distrito de Viseu, mas foram obrigados a sentar-se no chão devido à falta de equipamento.
Vários meses depois de iniciado o braço-de-ferro entre a Câmara Municipal de Sernancelhe e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), 106 alunos da Escola Básica Nº 1 da vila tiveram que se sentar no chão para terem aulas.
Só por volta das 11h30 — duas horas e meia depois da hora prevista para o início normal das actividades escolares — é que a DREN fez saber que o problema iria ser resolvido com a contratação de uma empresa privada para descarregar o mobiliário. Os alunos levantaram-se então do chão para se sentarem nas cadeiras que já conheciam da velha escola.
O presidente da autarquia de Sernancelhe, José Mário Cardoso, acusa a DREN de ser responsável pelo atraso na transferência dos 106 alunos daquela escola para as novas instalações na sequência da demolição do velho estabelecimento escolar.
A DREN recusa a responsabilidade porque a autarquia iniciou a demolição da velha escola, com 30 anos, sem as tramitações necessárias à transferência dos alunos para as novas instalações, disponibilizadas pela Câmara de Sernancelhe.
Demolição da velha escola começou na segunda-feira
As obras foram iniciadas na segunda-feira com o presidente da autarquia à frente de uma equipa de operários de marreta na mão para começar a demolição da escola.
Em causa estava, como explicou a DREN em comunicado, a falta de inspecção dos bombeiros ao novo local, a Casa da Criança, igualmente propriedade da autarquia.
O problema da inspecção foi resolvido ontem. Hoje de manhã, quando as crianças começaram a chegar à nova escola, depararam-se com as salas vazias e o mobiliário e computadores estavam no interior de um camião da autarquia.
Deste cenário renasceu o braço-de-ferro entre a DREN e a autarquia, com esta a afirmar que era a direcção regional que devia descarregar o material do camião e a DREN a defender, num fax enviado à câmara, que só iria ter no local uma equipa "para ultimar o necessário e garantir que as aulas decorram com normalidade".
Normalidade foi coisa que não sucedeu, como a Lusa constatou no local, quando vários pais resolveram levar os filhos para casa por não aceitarem que estes ficassem sentados no chão, enquanto a DREN e a câmara não decidiam quem iria descarregar as cadeiras.
Vários meses depois de iniciado o braço-de-ferro entre a Câmara Municipal de Sernancelhe e a Direcção Regional de Educação do Norte (DREN), 106 alunos da Escola Básica Nº 1 da vila tiveram que se sentar no chão para terem aulas.
Só por volta das 11h30 — duas horas e meia depois da hora prevista para o início normal das actividades escolares — é que a DREN fez saber que o problema iria ser resolvido com a contratação de uma empresa privada para descarregar o mobiliário. Os alunos levantaram-se então do chão para se sentarem nas cadeiras que já conheciam da velha escola.
O presidente da autarquia de Sernancelhe, José Mário Cardoso, acusa a DREN de ser responsável pelo atraso na transferência dos 106 alunos daquela escola para as novas instalações na sequência da demolição do velho estabelecimento escolar.
A DREN recusa a responsabilidade porque a autarquia iniciou a demolição da velha escola, com 30 anos, sem as tramitações necessárias à transferência dos alunos para as novas instalações, disponibilizadas pela Câmara de Sernancelhe.
Demolição da velha escola começou na segunda-feira
As obras foram iniciadas na segunda-feira com o presidente da autarquia à frente de uma equipa de operários de marreta na mão para começar a demolição da escola.
Em causa estava, como explicou a DREN em comunicado, a falta de inspecção dos bombeiros ao novo local, a Casa da Criança, igualmente propriedade da autarquia.
O problema da inspecção foi resolvido ontem. Hoje de manhã, quando as crianças começaram a chegar à nova escola, depararam-se com as salas vazias e o mobiliário e computadores estavam no interior de um camião da autarquia.
Deste cenário renasceu o braço-de-ferro entre a DREN e a autarquia, com esta a afirmar que era a direcção regional que devia descarregar o material do camião e a DREN a defender, num fax enviado à câmara, que só iria ter no local uma equipa "para ultimar o necessário e garantir que as aulas decorram com normalidade".
Normalidade foi coisa que não sucedeu, como a Lusa constatou no local, quando vários pais resolveram levar os filhos para casa por não aceitarem que estes ficassem sentados no chão, enquanto a DREN e a câmara não decidiam quem iria descarregar as cadeiras.
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