Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Resposta à greve dos professores: Sócrates chama jornalistas para a porta do Parlamento

O primeiro-ministro decidiu esta tarde dar pessoalmente resposta aos ataques ao Governo, num dia marcado pela greve dos professores e por críticas ao Orçamento de Estado. Por SMS, convocou os jornalistas para uma conferência no fundo das escadas do Parlamento
O primeiro-ministro convocou por SMS uma conferência de imprensa improvisada, antes da reunião com o grupo parlamentar do PS. Ao longo de 15 minutos rebateu as críticas sobre o despesismo do Estado e disse que os professores têm de ser avaliados «a bem das crianças»
Eram 16h30, quando os jornalistas receberam um SMS a convocar para uma conferência de imprensa supresa: «O eng. José Sócrates fala aos senhores jornalistas às 17h, no átrio da portaria lateral do «edifício velho», seguindo para a reunião do GPPS»
A reunião do Grupo Parlamentar do PS era parte da agenda normal e a Comunicação Social tentaria normalmente recolher declarações do primeiro-ministro. O SMS pois a entender que Sócrates estava na disposição de falar, além de garantir que as televisões iram programar emissões em directo – como viria a acontecer.

«Nem todos os jornalistas chegam a editores»
Sobre a greve dos professores, Sócrates recusou comentar o nível de adesão que os sindicatos avaliam em 75 por cento. «É cedo para fazer a avaliação», disse o primeiro-ministro para logo sublinhar que o estatuto da carreira docente, contestado pelos sindicatos, tem como objectivo principal a avaliação dos professores. «É absolutamente necessário», disse «a bem das crianças».
Em resposta a uma pergunta da RTP, Sócrates o usou o exemplo dos jornalistas para defender o fim da progressão automática na carreira. «Nem todos os jornalistas chegam a editores, só os melhores», disse para concluir que nem todos os professores devem chegar ao topo na sua profissão.
No orçamento de Estado, Sócrates recusou as acusações de despesismo e defendeu que os impostos sobre os pensionistas eram justificados: «em nenhum país os pensionistas ficam a receber mais do que quando trabalhavam», disse em resposta aos jornais de hoje que destacavam o aumento da carga fiscal sobre os idosos.

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