Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Academia "abraçou" mais quase dois mil caloiros


O primeiro dia da Universidade tem mais encanto. Que o digam os cerca de dois mil novos universitários da Universidade do Minho (UM) que, ontem, no campus de Gualtar, Braga, cumpriram o primeiro ritual da vida académica. A recepção ao caloiro, agora com a terminologia "acolhimento" - há quem diga que soa melhor -, mostrou muita alegria, caras novas, sorrisos, gritos até histéricos e a sempre irreverência da academia. Os estudantes, em grupos (por curso) entoavam os seus cânticos e as palavras de ordem. Todos rivalizavam de forma saudável, sentindo, pela primeira vez, a sensação de estudante com estatuto universitário.
Tal estatuto mereceu, da parte do reitor da UM, Guimarães Rodrigues, palavras de recomendação aos novos alunos que entraram naquela que considerou "a melhor academia do país". "É necessário utilizar este tempo de forma participativa e responsável. Ele representa a vossa opção, o esforço das vossas famílias e um investimento do país na vossa qualificação", disse.
Por outro lado, aludiu à responsabilidade da UM no acolhimento dos novos alunos, destacando o seu papel de "fazer cumprir as expectativas dos estudantes", facultando as oportunidades para que possam adquirir um nível de qualificação que os habilite para uma actividade profissional.
"O percurso que agora se inicia apresenta desafios acrescidos. Que este seja um tempo enriquecedor que venham a recordar mais tarde como o melhor tempo das vossas vidas", acrescentou.
Na abertura do ano lectivo, Guimarães Rodrigues passou ao lado dos problemas que afligem o Ensino Superior, preferindo centrar a sua curta intervenção com um discurso para "dentro de casa", apelando aos valores da cultura e da tradição da Academia.
Também Roque Teixeira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) deixou palavras de estímulo aos novos colegas, alertando os "caloiros" para os novos desafios e até contrariedades no percurso académico. "Pretendemos que com metodologias activas de educação não formal, vocês façam parte de um projecto que diminua o abandono e promova o vosso sucesso escolar. Somos parte integrante deste processo e seremos todos responsáveis por ele", disse.
Na oportunidade, chamou a atenção para a responsabilidade do estudante no seu percurso académico, sem deixar passar, ao mesmo, a entrada em funcionamento do "modelo de Bolonha" na maioria dos cursos universitários. "Vocês são, na maior parte dos casos, o primeiro ano de uma nova metodologia de ensino-aprendizagem que se está a implementar no Ensino Superior", observou.
Neste ano lectivo, a UM regista 44 cursos, menos sete relativamente ao ano transacto, mas, por curiosidade, o número de vagas subiu para as 2224 (2212 em 2005/2006), das quais faltam apenas preencher 443, após a primeira fase de concurso.
Para o ano académico em curso, a UM contabiliza 14 mil estudantes, 1250 estudantes de mestrado e 720 alunos de doutoramento.

1 Responses to “Academia "abraçou" mais quase dois mil caloiros”

  1. # Anonymous Anónimo

    Com todo o respeito e humildade venho fazer um pequeno reparo, na UM a recepção do reitor não é feita aos Caloiros mas sim aos Novos Alunos, uma vez que esta actividade nada tem haver com a praxe, onde ai sim, os novos alunos são chamados de caloiros.

    ass:orgulhosamente uma aluna da mui nobre academia Minhota...  

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