Sindicatos prometem a maior manifestação desde o 25 de Abril
0 Comments Published by . on terça-feira, setembro 12, 2006 at 12:48 da tarde.
É uma questão de atitude. O Ministério da Educação tem tido uma postura de "intransigência e inflexibilidade" na discussão da revisão do Estatuto da Carreira Docente, dizem os 13 sindicatos de professores envolvidos na negociação. Por isso, as organizações admitiram ontem uma "ruptura negocial". Prometida fica, para já, uma decisão sobre acções de luta a agendar a 21 deste mês, para além de uma marcha de protesto de 15 mil docentes a 5 de Outubro.
"Só com respostas destas, que vão marcar a história da luta dos professores depois do 25 de Abril, podemos mostrar à tutela que rejeitamos este estatuto", explicou o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Paulo Sucena, numa conferência de imprensa conjunta realizada na Escola Passos Manuel, em Lisboa.
Sentados lado a lado, na "mais ampla plataforma sindical de sempre", os sindicatos acusaram a tutela de "liquidar brutalmente o estatuto da carreira docente" e disseram esperar que o ME abandone "posições que se traduzem numa estratégia de imposição e não de negociação". Consideram que este "tem de admitir que a reunião já realizada não pode ser contabilizada para o processo de negociação". Isto porque "o ME alterou e completou as suas propostas, conferindo-lhes um carácter ainda mais negativo, não as tendo enviado com antecedência aos sindicatos e entregando-as apenas no final da reunião", lê-se no texto conjunto das organizações.
"No dia 21, após as rondas negociais agendadas para 19 e 20, ou começam a existir sinais de que o ministério vai ceder aqui e ali, ou, caso se mantenha a intransigência, iremos discutir possíveis formas de luta, entre elas a ruptura negocial", acrescentou Paulo Sucena.
Para os sindicatos, é "inadmissível que a lista definitiva das escolas que encerrarão não seja ainda do conhecimento do País". Este "protelamento" revela "um profundo desrespeito por milhares de crianças e encarregados de educação, especialmente do interior", dizem.
No que diz respeito ao concurso de colocação de professores, não faltaram as críticas. Esta plataforma de contestação acusa o ME de ter feito desaparecer 1500 lugares, não os recuperando. E exige que as colocações só valham para este ano e que seja feito outro concurso para 2007/2008.
"Só com respostas destas, que vão marcar a história da luta dos professores depois do 25 de Abril, podemos mostrar à tutela que rejeitamos este estatuto", explicou o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Paulo Sucena, numa conferência de imprensa conjunta realizada na Escola Passos Manuel, em Lisboa.
Sentados lado a lado, na "mais ampla plataforma sindical de sempre", os sindicatos acusaram a tutela de "liquidar brutalmente o estatuto da carreira docente" e disseram esperar que o ME abandone "posições que se traduzem numa estratégia de imposição e não de negociação". Consideram que este "tem de admitir que a reunião já realizada não pode ser contabilizada para o processo de negociação". Isto porque "o ME alterou e completou as suas propostas, conferindo-lhes um carácter ainda mais negativo, não as tendo enviado com antecedência aos sindicatos e entregando-as apenas no final da reunião", lê-se no texto conjunto das organizações.
"No dia 21, após as rondas negociais agendadas para 19 e 20, ou começam a existir sinais de que o ministério vai ceder aqui e ali, ou, caso se mantenha a intransigência, iremos discutir possíveis formas de luta, entre elas a ruptura negocial", acrescentou Paulo Sucena.
Para os sindicatos, é "inadmissível que a lista definitiva das escolas que encerrarão não seja ainda do conhecimento do País". Este "protelamento" revela "um profundo desrespeito por milhares de crianças e encarregados de educação, especialmente do interior", dizem.
No que diz respeito ao concurso de colocação de professores, não faltaram as críticas. Esta plataforma de contestação acusa o ME de ter feito desaparecer 1500 lugares, não os recuperando. E exige que as colocações só valham para este ano e que seja feito outro concurso para 2007/2008.
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