Ponte de Lima: ano lectivo não começou na Gemieira
0 Comments Published by . on segunda-feira, setembro 11, 2006 at 2:07 da tarde.
O ano escolar em Gemieira, Ponte de Lima, arrancou hoje do lado de fora da escola, que está fechada por decisão da Câmara Municipal, mas que pais e encarregados de educação exigem que continue a funcionar.
"Para este ano lectivo, temos mais de 30 alunos inscritos, a escola tem todas as condições para um ensino de qualidade e no início do ano foi-nos oficialmente prometido que ela continuaria a funcionar e agora fazem-nos uma traição destas?", questionou, indignada, Maria José Pires, porta-voz dos encarregados de educação.
A Câmara de Ponte de Lima já anunciou que aquela escola é uma das 12 do concelho que não reabrirá este ano lectivo, na sequência da reorganização da rede escolar, mas os pais e encarregados de educação não se conformam e garantem que lutarão para evitar aquilo que classificam como "uma enorme injustiça".
"Para já, vamos continuar a trazer os nossos filhos à nossa escola, na esperança que nos venham abrir as portas para cumprir o horário lectivo normal", referiu Maria José Pires.
Entretanto, está já preparada para sábado uma manifestação na sede do concelho, por ocasião das Feiras Novas, em que a população da Gemieira realizará "um cortejo alternativo" ao das festividades, composto por meia centena de tractores.
"Sentimo-nos consternados, revoltados e enganados, apunhalaram-nos pelas costas, e agora só queremos que reconsiderem e nos façam justiça. Não há nada que justifique o encerramento da nossa escola", disse ainda a porta-voz dos encarregados de educação.
O presidente da Câmara de Ponte de Lima, Daniel Campelo, disse que o Executivo "não cederá aos caprichos" de alguns pais e encarregados de educação, e lembrou que a Carta Educativa esteve em discussão pública durante 30 dias, sem que tivesse sido apresentada qualquer contestação em relação ao fecho da escola da Gemieira.
Os pais contrapõem que não tiveram conhecimento da consulta pública da Carta Educativa e alegam que sempre confiaram na palavra que lhes tinha sido dada.
Entretanto, os computadores que existiam na escola da Gemieira já foram removidos e o telefone desligado. A escola também não dispõe de qualquer professor colocado para o ano lectivo que agora começa.
A intenção da Câmara é transferir os alunos da Gemieira para o Centro Escolar da Ribeira, que fica a cerca de cinco quilómetros. "Esse centro escolar fica junto a uma estrada nacional e bem pertinho do nó da auto-estrada, com tudo o que isso significa de perigo para as crianças", referiu Maria José Pires.
"Para este ano lectivo, temos mais de 30 alunos inscritos, a escola tem todas as condições para um ensino de qualidade e no início do ano foi-nos oficialmente prometido que ela continuaria a funcionar e agora fazem-nos uma traição destas?", questionou, indignada, Maria José Pires, porta-voz dos encarregados de educação.
A Câmara de Ponte de Lima já anunciou que aquela escola é uma das 12 do concelho que não reabrirá este ano lectivo, na sequência da reorganização da rede escolar, mas os pais e encarregados de educação não se conformam e garantem que lutarão para evitar aquilo que classificam como "uma enorme injustiça".
"Para já, vamos continuar a trazer os nossos filhos à nossa escola, na esperança que nos venham abrir as portas para cumprir o horário lectivo normal", referiu Maria José Pires.
Entretanto, está já preparada para sábado uma manifestação na sede do concelho, por ocasião das Feiras Novas, em que a população da Gemieira realizará "um cortejo alternativo" ao das festividades, composto por meia centena de tractores.
"Sentimo-nos consternados, revoltados e enganados, apunhalaram-nos pelas costas, e agora só queremos que reconsiderem e nos façam justiça. Não há nada que justifique o encerramento da nossa escola", disse ainda a porta-voz dos encarregados de educação.
O presidente da Câmara de Ponte de Lima, Daniel Campelo, disse que o Executivo "não cederá aos caprichos" de alguns pais e encarregados de educação, e lembrou que a Carta Educativa esteve em discussão pública durante 30 dias, sem que tivesse sido apresentada qualquer contestação em relação ao fecho da escola da Gemieira.
Os pais contrapõem que não tiveram conhecimento da consulta pública da Carta Educativa e alegam que sempre confiaram na palavra que lhes tinha sido dada.
Entretanto, os computadores que existiam na escola da Gemieira já foram removidos e o telefone desligado. A escola também não dispõe de qualquer professor colocado para o ano lectivo que agora começa.
A intenção da Câmara é transferir os alunos da Gemieira para o Centro Escolar da Ribeira, que fica a cerca de cinco quilómetros. "Esse centro escolar fica junto a uma estrada nacional e bem pertinho do nó da auto-estrada, com tudo o que isso significa de perigo para as crianças", referiu Maria José Pires.
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