Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Almoço na escola só para 42 por cento dos alunos do 1º ciclo

Apenas 42 por cento dos alunos do primeiro ciclo têm acesso a refeições servidas nas escolas, o que deixa algumas crianças limitadas a comer apenas uma sande e uma peça de fruta, o "suplemento alimentar" , segundo o "Jornal de Notícias".
De acordo com a edição de hoje do JN, muitos estabelecimentos não têm sequer refeitório onde servir o almoço.
O fornecimento de refeições às escolas do primeiro ciclo do ensino básico é uma competência das autarquias há 12 anos e, segundo o jornal, 263 municípios usufruíam, no final do ano lectivo passado, de um apoio financeiro do Ministério da Educação para o fornecimento de refeições em 4323 escolas (58 por cento do total), frequentadas por 80 por cento da população escolar do primeiro ciclo (329.437 estudantes).
Dados recolhidos pelo JN junto das direcções regionais de Educação do país revelam que apenas "42,1 por cento (dos alunos) beneficiaram de refeições".
Tal não significa que os restantes alunos não tenham acesso a qualquer refeição, já que muitos vão almoçar a casa e diversos municípios garantem as refeições com recursos próprios ou financiamento da Segurança Social, aponta o jornal.
No entanto, sem precisar quantas crianças se encontram nesta situação, o jornal refere que "muitas terão apenas o suplemento alimentar - uma sande e uma peça de fruta".
Apesar das lacunas, o JN refere que no ano passado, quando o Ministério da Educação criou o programa de generalização da refeições escolares, se estimava que a população beneficiada pelos almoços escolares não passava dos 30 por cento.
Ramos André, adjunto da ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, frisa que "com o acordo, verificou-se um aumento progressivo da generalização".
A Federação Nacional de Professores (Fenprof) mostra-se preocupada com a forma como decorrerá o fornecimento de refeições este ano lectivo nas escolas de acolhimento, face ao encerramento de outros estabelecimentos de ensino.
Na opinião de Francisco Almeida, da Fenprof, as câmaras poderão não ter tempo para encontrar uma solução, já que a decisão de encerrar algumas escolas "foi tomada em Junho/Julho".
O responsável da Fenprof afirma ainda que em muitas escolas, as refeições são servidas "em condições desaconselháveis do ponto de vista da higiene e da salubridade, no vão da escada, no átrio e até na sala de aula".
A situação preocupa também a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap), que está a preparar, com a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, uma inspecção a um conjunto de cantinas, seleccionadas de forma aleatória, revelou ao JN o dirigente Norberto Correia.

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