Ministério da Educação é um pesadelo, dizem os professores
0 Comments Published by . on quinta-feira, agosto 03, 2006 at 8:30 da tarde.
O Ministério da Educação (ME) está a tornar-se num pesadelo. Esta foi a imagem utilizada, ontem, pelo secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) para resumir, em jeito de balanço, a actividade do ME. Paulo Sucena lamentou que a equipa da 5 de Outubro tenha "desenvolvido uma campanha inusitada e profundamente iníqua contra os educadores e professores do sistema público". Também o ministério de Mariano Gago recebeu uma "tonalidade negativa".
O líder sindical é de opinião que a equipa liderada por Maria de Lurdes Rodrigues entrou no ME "com um propósito deliberado de provocar um terramoto numa das áreas mais sensíveis da governação".
No entender do sindicalista, o ME adoptou um conjunto de decisões, "a maioria das quais imposta sem quaisquer negociações, que provocaram um enorme e justificadíssimo mal-estar nas escolas e entre educadores e professores".
Referindo-se ao anúncio da reposição das provas de aferição, Paulo Sucena recordou que as declarações da ministra da Educação provam "à saciedade a ligeireza dos governantes do ME". Isto porque as provas já existem há muitos anos. "O que o país desconhece é a leitura que o ME faz dos seus resultados e que medidas tomou do ponto de vista dos recursos humanos, materiais, pedagógico-didácticos e financeiros para corrigir as anomalias e assimetrias do sistema educativo", salientou.
No que concerne às alterações na organização interna das escolas e no seu funcionamento, o líder sindical criticou o ME por ter agido de "um modo tão canhestro que imediatamente levantou um imenso coro de protestos".
Também a proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) mereceu críticas. "Os docentes iniciam o próximo ano lectivo em estado de profunda revolta pelo historial da governação do ME e pelas perspectivas de um futuro negro que a proposta de revisão do ECD apresentada pelo ministério indica".
Também o Ministério da Ciência e do Ensino Superior mereceu duras críticas por parte do líder da Fenprof. Paulo Sucena afirmou que aquele ministério manteve um "bloqueio negocial" relativamente às propostas que lhe foram apresentadas (relacionadas com a precaridade de emprego e bloqueamento de carreiras).
O líder sindical disse que Mariano Gago apenas no final de Julho deu "alguma resposta" através do anúncio de um programa para a qualificação do pessoal docente, destinado a aproveitar e qualificar os recursos existentes no Ensino Superior. Esta proposta é vista pela Fenprof como "insuficiente para resolver a questão de fundo, que é a existência de um grande número de docentes contratados a prazo, sujeitos a despedimento e ainda sem direito a subsídio de desemprego".
O líder sindical é de opinião que a equipa liderada por Maria de Lurdes Rodrigues entrou no ME "com um propósito deliberado de provocar um terramoto numa das áreas mais sensíveis da governação".
No entender do sindicalista, o ME adoptou um conjunto de decisões, "a maioria das quais imposta sem quaisquer negociações, que provocaram um enorme e justificadíssimo mal-estar nas escolas e entre educadores e professores".
Referindo-se ao anúncio da reposição das provas de aferição, Paulo Sucena recordou que as declarações da ministra da Educação provam "à saciedade a ligeireza dos governantes do ME". Isto porque as provas já existem há muitos anos. "O que o país desconhece é a leitura que o ME faz dos seus resultados e que medidas tomou do ponto de vista dos recursos humanos, materiais, pedagógico-didácticos e financeiros para corrigir as anomalias e assimetrias do sistema educativo", salientou.
No que concerne às alterações na organização interna das escolas e no seu funcionamento, o líder sindical criticou o ME por ter agido de "um modo tão canhestro que imediatamente levantou um imenso coro de protestos".
Também a proposta de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD) mereceu críticas. "Os docentes iniciam o próximo ano lectivo em estado de profunda revolta pelo historial da governação do ME e pelas perspectivas de um futuro negro que a proposta de revisão do ECD apresentada pelo ministério indica".
Também o Ministério da Ciência e do Ensino Superior mereceu duras críticas por parte do líder da Fenprof. Paulo Sucena afirmou que aquele ministério manteve um "bloqueio negocial" relativamente às propostas que lhe foram apresentadas (relacionadas com a precaridade de emprego e bloqueamento de carreiras).
O líder sindical disse que Mariano Gago apenas no final de Julho deu "alguma resposta" através do anúncio de um programa para a qualificação do pessoal docente, destinado a aproveitar e qualificar os recursos existentes no Ensino Superior. Esta proposta é vista pela Fenprof como "insuficiente para resolver a questão de fundo, que é a existência de um grande número de docentes contratados a prazo, sujeitos a despedimento e ainda sem direito a subsídio de desemprego".
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