Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


David Justino defende Governo que é "arrasado" pelos sindicatos

Os ministérios da Educação e do Ensino Superior - duramente criticados pela Fenprof no mesmo dia em que o ex-ministro David Justino saiu em defesa de Maria de Lurdes Rodrigues - continuam sem explicar se vão ou não aumentar as vagas no Ensino Superior. A recomendação terá sido feita à ministra da Educação, há cerca de uma semana, pelo provedor de Justiça, mas aparentemente o Governo aguarda pelos resultados da segunda fase dos exames (amanhã divulgados) para fazer qualquer comentário.
No mesmo dia em que, graças a uma promulgação de Cavaco Silva em apenas 24 horas, foi publicado o despacho ministerial que legitimará a excepção para os exames de Física e Química (novos programas), foi conhecido um artigo de David Justino, em clara defesa das polémicas decisões do Governo.
O assessor para os assuntos sociais do presidente da República e ex-ministro da Educação do Governo PSD, elogiou a forma como a actual ministra da tutela geriu a questão dos exames de Física e Química e criticou as "carpideiras" que misturam os planos técnico e político.
"No plano político, fez-se o que se deveria fazer tratar como excepção o que parece ter sido excepcional e tentar atenuar os prejuízos que essa excepção provocou", escreveu o social-democrata. Num artigo de opinião publicado no número de Agosto da revista "Pontos nos ii", Justino alertou para eventuais "erros de concepção dos testes" e para a necessidade de avaliar se os exames "correspondem ao 'standard' exigível e ajustado aos programas, ao ensino e às disciplinas". Depois de feita essa avaliação, acrescentou, devem retirar-se "as ilações políticas que as circunstâncias exijam". Frisando saber, "por experiência própria", que "não há ingerência política nos serviços de exames", David Justino sustentou que "se os erros e os desajustamentos persistem então a política tem de actuar". David Justino criticou as "carpideiras de serviço" que insistem em misturar os planos técnico e político.

Fenprof quer demissão
"O provedor de Justiça veio dar razão à Fenprof e a toda a oposição par lamentar que classificou ilegal o despacho do secretário de Estado Valter Lemos", retorquiu, ontem, Paulo Sucena, regozijando-se com a posição de Nascimento Rodrigues.
O dirigente sindical considerou que "a permissão para os alunos fazerem uma segunda prova numa disciplina, porque as classificações foram baixas, não tem ponta por onde se lhe pegue e deveria levar à demissão imediata do secretário de Estado".

Exames
A Fenprof congratulou-se com a posição do provedor de Justiça, ao considerar o despacho que permitiu a repetição dos exames como ilegal.

Aferição
O anúncio das provas de aferição nos 4.º e 6.º anos foram tidas como prova da "leigeireza dos governantes do ME", por já existirem há anos, mas nunca terem tido consequências.


Estatuto
O ME é acusado de "esfacelar o ECD e transformá-lo, por questões economicistas, num regime mais penal do que legal em que as vítimas sãos os esducadores e professores".

Concursos
A estrutura sindical critica o desaparecimento de 1500 vagas após a colocação de professores e lamenta que o ME não tenha reconhecido o erro.

Educação Especial
Ministério é acusado de ter procedido a um "corte indiscriminado", superior a 70%, no número de docentes a leccionar no Ensino Especial. A Fenprof afirma que a decisão implicará a ausência de respostas para milhares de alunos.

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