Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Época de exame debaixo de críticas na ESE

Alguns dos alunos da Escola Superior de Educação (ESE) do Politécnico de Viana do Castelo encontram-se, até amanhã, a realizar exames a disciplinas que não sabem se estão já concluídas, com aproveitamento. Isto é não sabem se passaram já à disciplina à qual se candidataram a exame.
O episódio, classificado de "surrealista" pela associação de estudantes do estabelecimento e que está, segundo soube o JN, a indignar vários alunos, passa-se com os estudantes abrangidos pela chamada época especial, entre os quais se contam finalistas, dirigentes associativos, alunos que estejam a cumprir serviço militar ou que se encontrem, também, a trabalhar.
Segundo o presidente da associação de estudantes da ESE, Miguel Carvalho, terminou na passada semana a época de recurso. Caso os estudantes abrangidos pela época especial não tivessem então concluído as disciplinas com aproveitamento, poderiam ainda candidatar-se ao período a eles destinado (de estudantes com estatuto especial), cujas inscrições terminaram, na ESE, na passada terça-feira, tendo, anteontem, sido tornado público o calendário dos exames a realizar nessa época.
O problema colocado por vários alunos é que, ontem, dia do início dos exames da época especial, não eram ainda conhecidas as notas das provas de recurso feitas por alguns estudantes, de diversos cursos.
Ao salientar que a situação chegou a ser debatida em reuniões do Conselho Pedagógico, durante as quais, segundo indicou, "alguns alunos e professores" referiram-se às datas escolhidas como "muito próximas", aquele dirigente disse que, apesar disso, a proposta "acabou por vingar". Afiançando que a estrutura a que preside pretende, agora, ouvir os alunos afectados para uma posterior tomada de posição, acrescentou "no ano passado, aconteceu o mesmo com a época de recurso. No nosso entender, trata-se de situação que não deve acontecer. É simplesmente surrealista".
Confrontado com a situação, o presidente do Conselho Directivo do estabelecimento, José Portela, admitiu a existência de alunos que se candidatem à época especial sem saber a nota do exame de recurso, todavia, assegurou que a escola "tem sempre respondido aos problemas sem prejudicar os alunos". Considerando tratar-se de situação "que não é normal", disse, ainda, que a época especial foi, este ano, antecipada de Setembro para Julho "para que a escola pudesse preparar o ano escolar".

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