Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Professor sob investigação por alegado assédio sexual

Um professor de Trabalhos Manuais da Escola EB2,3 Dr. Francisco Carneiro, nas imediações da cidade de Chaves, está a ser acusado, por algumas alunas de uma turma do 6º ano, de actos que poderão configurar assédio sexual. O Conselho Executivo terá terminado, ontem, o processo de averiguações desencadeado pela queixa das estudantes e o documento deverá ser, agora, enviado à Direcção Regional de Educação do Norte (DREN).
No entanto, dois pais não esperaram pelo resultado do inquérito, optando por fazer justiça pelas próprias mãos. E, ao final da passada sexta-feira, no parque de estacionamento da escola, terão agredido o docente "com murros na face e pontapés na perna". O professor em causa, que apresentou queixa-crime na PSP por causa da agressão, terá sempre negado as acusações de que é alvo.

Queixa surgiu há 13 dias
Ao que o JN conseguiu apurar, o caso terá sido espoletado no passado dia 1. Terá sido nesse dia que uma aluna, de 11 anos, terá dito ao director de turma que o professor em causa, de 53 anos de idade - tido como muito brincalhão entre a comunidade estudantil -, lhe terá tentado "meter a mão por dentro da camisola", acto que a menina terá "travado".
Numa espécie de efeito dominó, depois da queixa desta aluna, outras colegas terão alegado também que o professor lhes tocava na "cinta" e uma delas terá dito que a "sentou no joelho".
No entanto, um dos pais envolvidos na alegada agressão fala em "apalpões nas maminhas e nas coxas, coisas que mexem com a dignidade da pessoa".
Ao que tudo indica, as atitudes do professor seriam praticadas na sala de aula, que o docente partilhava com a colega de Educação Visual, com quem fazia "par pedagógico".
Depois do director de turma, as surpreendentes revelações das alunas terão chegado ao Conselho Executivo, que abriu, imediatamente, um processo de averiguações, no decorrer do qual foram ouvidas várias pessoas, entre as quais, as alunas e o professor. E terá ainda reunido com os pais para explicar a situação. "Apenas posso dizer que a situação está a seguir o legalmente estabelecido", confirmou, ao JN, o presidente do Conselho Executivo, Miguel Coelho, escusando, contudo, prestar mais informações sobre o assunto.
Ao que o JN apurou, na queixa que apresentou na PSP, o professor terá dito que a justificação dos pais para a agressão, que terá sido presenciada pelo menos por três pessoas, seria o facto de ele manter com as filhas deles uma "amizade mal intencionada". Situação que terá negado.
Fernando Moura, um dos pais envolvidos na agressão, garante que a intenção não era bater-lhe. "Lamento toda esta situação. Não sou uma pessoa agressiva. Até ando nervoso, nem durmo. Só que o professor, em vez de pedir desculpa, foi arrogante e provocador. Acabou por dizer que fazia aquilo como um avô. Isso admite-se?", questiona, acrescentando "Comigo, podem mexer à vontade. Agora com os meus filhos, não. Acho que qualquer pai reagiria assim".
Ao que tudo indica, desde que a situação foi espoletada, o professor andará completamente "desnorteado" e sob efeito de comprimidos.

Processo idêntico ao de Gondomar
A suspeita de assédio sexual a alunas por parte de professores é notícia com alguma frequência.
Em finais de Dezembro do ano passado, por exemplo, um professor de Música, de 27 anos, foi detido por ser suspeito de ter abusado sexualmente de uma aluna e de ter tentado assediar outras estudantes, todas menores, na Escola EB 2/3 de Frei Manuel de Santa Inês, em Baguim do Monte, Gondomar.
Depois da detenção, por parte da Polícia Judiciária do Porto, que já estaria a investigar o caso há meses, o docente foi presente a tribunal, que determinou a proibição de o mesmo contactar com as alegadas vítimas e de frequentar a escola onde os crimes terão sido cometidos.
Na altura, a comunidade escolar da localidade foi apanhada de surpresa. No entanto, o Ministério da Educação confirmava que já havia um processo contra esse professor, levantado há cerca de dois anos, e que fora arquivado por falta de provas.
Ao que tudo indica, os factos que levaram à detenção reportavam ao ano lectivo de 2004. O assédio seria esboçado quer nos contactos online quer através de SMS (mensagens escritas de telemóvel). Numa conversa instantânea, via messenger com uso de webcam, o docente terá tentado convencer uma aluna a fazer um strip-tease em directo. A estudante recusou e gravou a comunicação, que constituirá uma das provas do processo.
O caso mais grave, contudo, não se terá passado na esfera do virtual. O professor era acusado de ter tido relações sexuais com uma menor, depois de a ter aliciado a ir a sua casa.

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