Professoras Desesperadas

Está ultrapassado o diferendo entre a Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra (DG/AAC) e o Organismo Autónomo de Futebol da Académica (AAC/OAF), com a renovação do protocolo entre as duas instituições, que partilham o mesmo emblema.
Ontem, os presidentes Fernando Gonçalves (DG/AAC) e José Eduardo Simões (AAC/OAF) assinaram o documento que estabelece os direitos e deveres entre as duas académicas, substituindo todos os anteriores protocolos outorgados.
O documento fixa que o futebol profissional da Briosa "integra, em igualdade de circunstâncias, o projecto do Estatuto de Estudante Atleta", que aguarda aprovação no Senado da Universidade de Coimbra. A designação "Associação Académica de Coimbra", bem como o seu emblema, "são pertença única e exclusiva da Direcção Geral da Associação Académica de Coimbra", como consta do novo protocolo.
O documento estabelece ainda que os equipamentos desportivos das duas instituições podem ser utilizados por elementos de ambas, "à luz de um princípio de reciprocidade". Em relação aos lucros do Bingo, explorado pelo organismo autónomo de futebol, a DG/AAC irá receber uma percentagem desses lucros. Qualquer comercialização do emblema, ou outros símbolos, terá de ser sujeita a acordo entre as partes. O acordo define ainda que os atletas de todas as modalidades desportivas da Académica podem assistir gratuitamente a todos os jogos das duas académicas, em todas as modalidades desportivas.
O protocolo encerra um capítulo de relacionamento difícil entre a AAC e o futebol. A DG/AAC ameaçou mesmo recorrer aos tribunais, por considerar que o anterior protocolo não estava a ser cumprido.