Escola Francisco Sanches quer sistema de vigilância
0 Comments Published by . on segunda-feira, junho 05, 2006 at 12:20 da manhã.
Por causa do clima de insegurança que se vive na Escola Secundária Dr. Francisco Sanches, em Braga, devido aos assaltos e vandalismos recorrentes, o Conselho Executivo quer instalar um sistema de videovigilância que registe todos os passos nas três portas de entrada. Apesar de considerado um sistema "barato" em comparação com os prejuízos que a escola vai tendo, não há apoios financeiros para custear a solução.
Na principal porta de entrada, na rua do Taxa, uma travessa de árvores frondosas transforma-se, à noite, numa cortina discreta para gente dos bares e "miúdos" sem rei nem roque. Por várias vezes, o presidente do Conselho Executivo, põe em risco a própria segurança para ir ver o que se passa, sempre que o alarme dispara. Os pedidos de apoio, direccionados para várias entidades, não têm surtido efeito.
"Pedi à Câmara para podar as árvores do exterior. Disseram que não podiam. Que só tinham capacidade para podar mil árvores por ano e que ainda faltavam 40 mil. Respondi que sim senhor, que daqui a 40 anos cá os esperava", ironiza Jorge Amado. O mesmo "não" foi a resposta a um pedido de auxílio para cortar o "matagal" que toma conta de algumas zonas da escola, uma vez que a escola não têm funcionários que o possam fazer.
A altas horas da madrugada, por uma das três portas, as outras duas com acesso pela rua de S. Domingos e D. Pedro V, há sempre quem faça disparar o alarme. A última vez foi no passado sábado. "Vim aqui e tinham destruído o laboratório de química. Foram miúdos, de certeza porque levaram equipamento para fazer bombas artesanais", revela o presidente, que diz ter herdado uma missão difícil do seu antecessor.
"A polícia disse-me para não vir mais sozinho e agora chamo-os sempre que for preciso", acrescenta. A insegurança e os "ataques" à escola pioraram "quando a Direcção Regional de Educação do Norte tirou dois dos três guardas nocturnos, que passaram a fazer o serviço do dia". O que resta, a tempo parcial, não consegue travar o vandalismo constante, garante o responsável.
Cenário que piora pelo facto de apenas três dos sete blocos estarem dotados de alarme, situação que também carece de solução. A prioridade é, contudo, a videovigilância. O Conselho Executivo está a ponderar todas as hipóteses para conseguir custear o sistema, que implica a compra de três câmaras, orçadas em oito mil euros. "A DREN disse que não podia dar pagá-las, mas seria uma mais-valia, comparando com os prejuízos que temos tido", considera.
Mesmo assim, "se não houver alternativa, a escola vai fazer todos os esforços para o conseguir", diz Jorge Amado, que relembra que a escola recebe apenas seis mil euros mensais.
Por parte da Associação de Pais, o presidente Álvaro Carvalho prevê que o tema da insegurança venha a ser debatido num colóquio a realizar ainda este mês. Demonstrando solidariedade com as preocupações do Conselho Executivo, garantiu "Nós estamos do lado do presidente. Ele tem sido incansável. No debate do colóquio vamos discutir a possibilidade de apoiarmos a videovigilância".
Na principal porta de entrada, na rua do Taxa, uma travessa de árvores frondosas transforma-se, à noite, numa cortina discreta para gente dos bares e "miúdos" sem rei nem roque. Por várias vezes, o presidente do Conselho Executivo, põe em risco a própria segurança para ir ver o que se passa, sempre que o alarme dispara. Os pedidos de apoio, direccionados para várias entidades, não têm surtido efeito.
"Pedi à Câmara para podar as árvores do exterior. Disseram que não podiam. Que só tinham capacidade para podar mil árvores por ano e que ainda faltavam 40 mil. Respondi que sim senhor, que daqui a 40 anos cá os esperava", ironiza Jorge Amado. O mesmo "não" foi a resposta a um pedido de auxílio para cortar o "matagal" que toma conta de algumas zonas da escola, uma vez que a escola não têm funcionários que o possam fazer.
A altas horas da madrugada, por uma das três portas, as outras duas com acesso pela rua de S. Domingos e D. Pedro V, há sempre quem faça disparar o alarme. A última vez foi no passado sábado. "Vim aqui e tinham destruído o laboratório de química. Foram miúdos, de certeza porque levaram equipamento para fazer bombas artesanais", revela o presidente, que diz ter herdado uma missão difícil do seu antecessor.
"A polícia disse-me para não vir mais sozinho e agora chamo-os sempre que for preciso", acrescenta. A insegurança e os "ataques" à escola pioraram "quando a Direcção Regional de Educação do Norte tirou dois dos três guardas nocturnos, que passaram a fazer o serviço do dia". O que resta, a tempo parcial, não consegue travar o vandalismo constante, garante o responsável.
Cenário que piora pelo facto de apenas três dos sete blocos estarem dotados de alarme, situação que também carece de solução. A prioridade é, contudo, a videovigilância. O Conselho Executivo está a ponderar todas as hipóteses para conseguir custear o sistema, que implica a compra de três câmaras, orçadas em oito mil euros. "A DREN disse que não podia dar pagá-las, mas seria uma mais-valia, comparando com os prejuízos que temos tido", considera.
Mesmo assim, "se não houver alternativa, a escola vai fazer todos os esforços para o conseguir", diz Jorge Amado, que relembra que a escola recebe apenas seis mil euros mensais.
Por parte da Associação de Pais, o presidente Álvaro Carvalho prevê que o tema da insegurança venha a ser debatido num colóquio a realizar ainda este mês. Demonstrando solidariedade com as preocupações do Conselho Executivo, garantiu "Nós estamos do lado do presidente. Ele tem sido incansável. No debate do colóquio vamos discutir a possibilidade de apoiarmos a videovigilância".
0 Responses to “Escola Francisco Sanches quer sistema de vigilância”