Professoras Desesperadas

Ninguém é tão grande que não possa aprender, nem tão pequeno que não possa ensinar.


Escola Francisco Sanches quer sistema de vigilância

Por causa do clima de insegurança que se vive na Escola Secundária Dr. Francisco Sanches, em Braga, devido aos assaltos e vandalismos recorrentes, o Conselho Executivo quer instalar um sistema de videovigilância que registe todos os passos nas três portas de entrada. Apesar de considerado um sistema "barato" em comparação com os prejuízos que a escola vai tendo, não há apoios financeiros para custear a solução.
Na principal porta de entrada, na rua do Taxa, uma travessa de árvores frondosas transforma-se, à noite, numa cortina discreta para gente dos bares e "miúdos" sem rei nem roque. Por várias vezes, o presidente do Conselho Executivo, põe em risco a própria segurança para ir ver o que se passa, sempre que o alarme dispara. Os pedidos de apoio, direccionados para várias entidades, não têm surtido efeito.
"Pedi à Câmara para podar as árvores do exterior. Disseram que não podiam. Que só tinham capacidade para podar mil árvores por ano e que ainda faltavam 40 mil. Respondi que sim senhor, que daqui a 40 anos cá os esperava", ironiza Jorge Amado. O mesmo "não" foi a resposta a um pedido de auxílio para cortar o "matagal" que toma conta de algumas zonas da escola, uma vez que a escola não têm funcionários que o possam fazer.
A altas horas da madrugada, por uma das três portas, as outras duas com acesso pela rua de S. Domingos e D. Pedro V, há sempre quem faça disparar o alarme. A última vez foi no passado sábado. "Vim aqui e tinham destruído o laboratório de química. Foram miúdos, de certeza porque levaram equipamento para fazer bombas artesanais", revela o presidente, que diz ter herdado uma missão difícil do seu antecessor.
"A polícia disse-me para não vir mais sozinho e agora chamo-os sempre que for preciso", acrescenta. A insegurança e os "ataques" à escola pioraram "quando a Direcção Regional de Educação do Norte tirou dois dos três guardas nocturnos, que passaram a fazer o serviço do dia". O que resta, a tempo parcial, não consegue travar o vandalismo constante, garante o responsável.
Cenário que piora pelo facto de apenas três dos sete blocos estarem dotados de alarme, situação que também carece de solução. A prioridade é, contudo, a videovigilância. O Conselho Executivo está a ponderar todas as hipóteses para conseguir custear o sistema, que implica a compra de três câmaras, orçadas em oito mil euros. "A DREN disse que não podia dar pagá-las, mas seria uma mais-valia, comparando com os prejuízos que temos tido", considera.
Mesmo assim, "se não houver alternativa, a escola vai fazer todos os esforços para o conseguir", diz Jorge Amado, que relembra que a escola recebe apenas seis mil euros mensais.
Por parte da Associação de Pais, o presidente Álvaro Carvalho prevê que o tema da insegurança venha a ser debatido num colóquio a realizar ainda este mês. Demonstrando solidariedade com as preocupações do Conselho Executivo, garantiu "Nós estamos do lado do presidente. Ele tem sido incansável. No debate do colóquio vamos discutir a possibilidade de apoiarmos a videovigilância".

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