Escolas de Bragança reduzidas a menos de um terço
0 Comments Published by . on quarta-feira, junho 14, 2006 at 12:46 da manhã.
O número de escolas do primeiro ciclo no distrito de Bragança vai ficar reduzido a menos de um terço no próximo ano lectivo, com o encerramento de 225 estabelecimentos no âmbito do reordenamento da rede escolar.
Segundo dados avançados hoje à Lusa pelo coordenador do Centro da Área Educativa de Bragança (CAE), Alcídeo Castanheira, 225 das 292 escolas primárias rurais do distrito encerram já este mês, no final do ano lectivo, ficando a funcionar apenas 67 estabelecimentos nas várias centenas de aldeias do Nordeste Transmontano.
A estes somam-se as 32 escolas das zonas urbanas, ficando abertas apenas 99 das 325 até agora existentes na região. Aquele responsável admite que, com as escolas, encerra a última esperança de vida para muitas destas aldeias, mas acaba também o isolamento a que estiveram condenadas crianças e professores em escolas com um, dois ou três alunos.
A partir do próximo ano lectivo, o número mínimo de alunos a frequentarem as escolas do primeiro ciclo será de quinze, e nenhuma terá menos de dois professores. Estarão também garantidos transporte, refeições e actividades extracurriculares para as crianças.
As 67 escolas que permanecem abertas nas zonas rurais passarão a ser pólos de concentração de alunos e estão a ser reabilitadas ou ampliadas para reunirem as condições necessárias.
No mais pequeno concelho do distrito, Freixo de Espada à Cinta, fecham as escolas das cinco freguesias rurais, ficando apenas a funcionar a da sede, que passará a concentrar as 153 crianças do concelho.
Menor é ainda o número de crianças em Vimioso, 142, mas aí permanecem ainda abertas quatro escolas, três nas aldeias mais a da sede de concelho.
O concelho onde fecha o maior número de escolas é o de Mogadouro. Dos 25 estabelecimentos rurais, encerram 23. Dois permanecem abertos como pólos de concentração, junto com a escola da sede de concelho.
O segundo concelho que perde mais escolas é o de Bragança, 21, permanecendo abertas onze rurais e 10 urbanas. Embora seja a capital de distrito e o concelho mais populoso, com mais de 34 mil habitantes, o número de crianças que frequenta o ensino básico, 1051, é praticamente o mesmo que o de Mirandela, o segundo maior concelho, com 1012 alunos no antigo ensino primário.
O primeiro ciclo conta 4714 crianças no distrito de Bragança, o que equivale a 40 por cento do total de alunos que frequentam os diferentes níveis de ensino na região, do primeiro ao 12º ano.
A falta de alunos, que há mais de uma década obriga ao encerramento de escolas todos os anos lectivos, atingiu já também os níveis superiores, nomeadamente as escolas secundárias, que têm vindo a perder alunos, o que levou ao encerramento das de Carvalhais, em Mirandela, e da de Vinhais.
Esta realidade é o reflexo de um distrito cada vez mais envelhecido, onde em 2005 nasceram 1005 crianças e nalguns concelhos a relação entre número de nascimentos e de óbitos foi de um para três.
Segundo dados avançados hoje à Lusa pelo coordenador do Centro da Área Educativa de Bragança (CAE), Alcídeo Castanheira, 225 das 292 escolas primárias rurais do distrito encerram já este mês, no final do ano lectivo, ficando a funcionar apenas 67 estabelecimentos nas várias centenas de aldeias do Nordeste Transmontano.
A estes somam-se as 32 escolas das zonas urbanas, ficando abertas apenas 99 das 325 até agora existentes na região. Aquele responsável admite que, com as escolas, encerra a última esperança de vida para muitas destas aldeias, mas acaba também o isolamento a que estiveram condenadas crianças e professores em escolas com um, dois ou três alunos.
A partir do próximo ano lectivo, o número mínimo de alunos a frequentarem as escolas do primeiro ciclo será de quinze, e nenhuma terá menos de dois professores. Estarão também garantidos transporte, refeições e actividades extracurriculares para as crianças.
As 67 escolas que permanecem abertas nas zonas rurais passarão a ser pólos de concentração de alunos e estão a ser reabilitadas ou ampliadas para reunirem as condições necessárias.
No mais pequeno concelho do distrito, Freixo de Espada à Cinta, fecham as escolas das cinco freguesias rurais, ficando apenas a funcionar a da sede, que passará a concentrar as 153 crianças do concelho.
Menor é ainda o número de crianças em Vimioso, 142, mas aí permanecem ainda abertas quatro escolas, três nas aldeias mais a da sede de concelho.
O concelho onde fecha o maior número de escolas é o de Mogadouro. Dos 25 estabelecimentos rurais, encerram 23. Dois permanecem abertos como pólos de concentração, junto com a escola da sede de concelho.
O segundo concelho que perde mais escolas é o de Bragança, 21, permanecendo abertas onze rurais e 10 urbanas. Embora seja a capital de distrito e o concelho mais populoso, com mais de 34 mil habitantes, o número de crianças que frequenta o ensino básico, 1051, é praticamente o mesmo que o de Mirandela, o segundo maior concelho, com 1012 alunos no antigo ensino primário.
O primeiro ciclo conta 4714 crianças no distrito de Bragança, o que equivale a 40 por cento do total de alunos que frequentam os diferentes níveis de ensino na região, do primeiro ao 12º ano.
A falta de alunos, que há mais de uma década obriga ao encerramento de escolas todos os anos lectivos, atingiu já também os níveis superiores, nomeadamente as escolas secundárias, que têm vindo a perder alunos, o que levou ao encerramento das de Carvalhais, em Mirandela, e da de Vinhais.
Esta realidade é o reflexo de um distrito cada vez mais envelhecido, onde em 2005 nasceram 1005 crianças e nalguns concelhos a relação entre número de nascimentos e de óbitos foi de um para três.
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