Maioria dos alunos mais faltosos são rapazes
0 Comments Published by . on sábado, maio 06, 2006 at 2:18 da tarde.
Os alunos portugueses mais faltosos são adolescentes e maioritariamente rapazes, segundo um estudo que vai ser apresentado hoje no âmbito de um seminário europeu na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL).
Desenvolvido por investigadores da UAL, o estudo sistémico sobre a realidade portuguesa insere-se num projecto europeu.
A ideia do projecto - realizado em parceira com o centro de formação concelhio do Fundão - foi avaliar do ponto de vista sistémico o absentismo e abandono escolar e a sua relação com a delinquência juvenil.
Co-financiado pelo programa europeu Agis (nome derivado de um rei da antiga Esparta), que visa estimular a cooperação entre países no domínio da redução da criminalidade, e coordenado pelo Serviço de Atenção Família, em Alicante, o projecto europeu conta ainda com a participação da Estónia, Inglaterra, Itália e Suécia.
Todos os parceiros organizam seminários nos seus países, onde peritos em vários temas discutem o objecto de estudo do Agis e apresentam os seus dados e experiências.
Em todos os seminários é partilhado o conhecimento em rede da violência juvenil e suas consequências, destacando o papel das forças de segurança que desenvolvem projectos inovadores.
Hoje será apresentado o estudo português, mas também exemplos de boas práticas ou de estratégias para combater o absentismo e o abandono escolar.
Um dos temas em debate será o papel das novas tecnologias e respostas alternativas ao currículo escolar, tendo como oradores o docente de uma escola onde foi criado um livro de ponto electrónico e o assessor do gabinete do coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, que falará de casos de sucesso de novas formas de aprendizagem.
No encontro - que conta como participantes com parceiros do projecto Agis - será ainda abordado o trabalho do Programa Integrado de Educação Formação, as estatísticas do Programa Escola Segura desenvolvido pela Polícia de Segurança Pública e o papel das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens e dos serviços de psicologia no absentismo e abandono escolar.
Para a elaboração do estudo, a equipa portuguesa - liderada por Célia Sales, do Centro de Investigação em Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa - convidou as escolas a preencher até 15 de Junho de 2005 um questionário confidencial sobre o absentismo dos seus alunos.
Setenta e oito estabelecimentos de ensino dos distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Porto, Santarém, Setúbal, Leiria, Lisboa e Viseu responderam à chamada. Nestas escolas, 272 professores directores de turma referenciaram 557 alunos absentistas ou em situação de abandono, constituindo estes a amostra que dá sustentação ao estudo.
Desenvolvido por investigadores da UAL, o estudo sistémico sobre a realidade portuguesa insere-se num projecto europeu.
A ideia do projecto - realizado em parceira com o centro de formação concelhio do Fundão - foi avaliar do ponto de vista sistémico o absentismo e abandono escolar e a sua relação com a delinquência juvenil.
Co-financiado pelo programa europeu Agis (nome derivado de um rei da antiga Esparta), que visa estimular a cooperação entre países no domínio da redução da criminalidade, e coordenado pelo Serviço de Atenção Família, em Alicante, o projecto europeu conta ainda com a participação da Estónia, Inglaterra, Itália e Suécia.
Todos os parceiros organizam seminários nos seus países, onde peritos em vários temas discutem o objecto de estudo do Agis e apresentam os seus dados e experiências.
Em todos os seminários é partilhado o conhecimento em rede da violência juvenil e suas consequências, destacando o papel das forças de segurança que desenvolvem projectos inovadores.
Hoje será apresentado o estudo português, mas também exemplos de boas práticas ou de estratégias para combater o absentismo e o abandono escolar.
Um dos temas em debate será o papel das novas tecnologias e respostas alternativas ao currículo escolar, tendo como oradores o docente de uma escola onde foi criado um livro de ponto electrónico e o assessor do gabinete do coordenador nacional da Estratégia de Lisboa e do Plano Tecnológico, que falará de casos de sucesso de novas formas de aprendizagem.
No encontro - que conta como participantes com parceiros do projecto Agis - será ainda abordado o trabalho do Programa Integrado de Educação Formação, as estatísticas do Programa Escola Segura desenvolvido pela Polícia de Segurança Pública e o papel das Comissões de Protecção de Crianças e Jovens e dos serviços de psicologia no absentismo e abandono escolar.
Para a elaboração do estudo, a equipa portuguesa - liderada por Célia Sales, do Centro de Investigação em Psicologia da Universidade Autónoma de Lisboa - convidou as escolas a preencher até 15 de Junho de 2005 um questionário confidencial sobre o absentismo dos seus alunos.
Setenta e oito estabelecimentos de ensino dos distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Faro, Porto, Santarém, Setúbal, Leiria, Lisboa e Viseu responderam à chamada. Nestas escolas, 272 professores directores de turma referenciaram 557 alunos absentistas ou em situação de abandono, constituindo estes a amostra que dá sustentação ao estudo.
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