José Sócrates e o fecho de escolas e maternidades
0 Comments Published by . on sábado, março 25, 2006 at 5:24 da manhã.Assegurar a qualidade do ensino e evitar riscos para a saúde foi a justificação para o encerramento de escolas e maternidades, que o primeiro-ministro, José Sócrates, aproveitou para dar durante as Jornadas Parlamentares do PS deste sábado em Viseu.
"Algumas dessas crianças estão ameaçadas de reprovação. Queremos mudar este panorama, oferecendo a essas crianças as mesmas condições, as mesmas possibilidades que têm as outras crianças, pô-las em escolas melhores", afirmou sublinhando que a mudança será feita "em nome das crianças". "Ninguém está a pensar em poupar dinheiro. Estamos a pensar num Estado mais moderno, num serviço público de educação mais exigente consigo próprio".
José Sócrates reforçou a importânica de impedir "a exclusão e a marginalização» no sistema de ensino". "Francamente, há mais de dez anos que este problema está identificado e sublinhado por vários especialistas como um dos que mais nos conduz ao insucesso escolar. Digam-me lá se este não é o momento para com coragem fazermos o que devemos fazer", concluiu.
No que diz respeito ao "encerramento de blocos de partos" Sócrates garante que está consciente da dificuldade que isso representa para algumas zonas do país, mas que o defende em nome da saúde materno-infantil", justificou o primeiro-ministro adiantando que "os relatórios internacionais e nacionais dizem que esses blocos de partos não estão em condições de funcionar porque não cumprem os 'standards' internacionais e dessa forma põe em risco a saúde quer das mães quer das crianças.
"Nenhum político responsável em face desses relatórios pode deixar de agir. Porque se o fizer é ele também responsável, porque tinha consciência do problema e nada fez", argumentou.
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